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Ataque suicida contra força paramilitar do Paquistão deixa 10 mortos

Região do atentado faz fronteira com o Afeganistão e Irã e é rica em minerais; grupos separatistas e militantes islâmicos tentam derrubar governo local

Imagem da noticia Ataque suicida contra força paramilitar do Paquistão deixa 10 mortos
Soldado paramilitar em local de ataque em Quetta
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Um ataque suicida matou pelo menos 10 pessoas e deixou 33 feridos na cidade de Quetta, no sudoeste do Paquistão, nesta terça-feira (30). O suspeito acionou o dispositivo em frente a sede de um batalhão paramilitar, segundo autoridades.

Vários homens armados invadiram a sede após a explosão, desencadeando um tiroteio com os soldados, disse o ministro-chefe da província, Sarfraz Bugti, em comentários televisionados. Bugti afirmou que o homem-bomba estava dirigindo uma caminhonete e que as forças de segurança mataram outros quatro agressores.

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"Esses ataques covardes não podem nos impedir de levar desenvolvimento e prosperidade ao nosso povo", disse ele. Soldados paramilitares estavam entre os mortos, mas o número exato ainda não é conhecido, acrescentou.

Quetta é a capital da província de Baluchistão, que faz fronteira com o Afeganistão e o Irã. A região rica em minerais abriga o Porto de Gwadar, construído pela China como parte do Corredor Econômico China-Paquistão.

Tanto militantes islâmicos quanto insurgentes separatistas que atuam na região intensificaram os ataques nos últimos meses.

Os separatistas, que em sua maioria têm como alvo as forças de segurança paquistanesas e os cidadãos chineses ou seus projetos, dizem que estão lutando por sua devida parte dos recursos regionais. Já os militantes islâmicos têm lutado para derrubar o governo e substituí-lo por seu sistema islâmico de governança. Nenhum grupo reivindicou a responsabilidade pelo atentado.

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