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Ataque israelense mata três líderes palestinos no Líbano

Bombardeio em massa foi lançado no domingo (29) contra regiões da capital Beirute

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Edifícios residenciais foram destruídos pelos ataques | Reprodução

Ao menos três líderes do grupo Frente Popular para a Libertação da Palestina (FPLP) foram mortos nos ataques israelenses de domingo (29), no Líbano. Segundo militantes do grupo, o bombardeio teve como alvo o distrito de Kola, em Beirute – sendo o primeiro ataque do exército de Israel dentro dos limites da capital do país.

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Além dos líderes do FPLP, os bombardeios deixaram 32 mortos na cidade de Sidon, e outros 21 na província norte de Baalbek Hermel. Em comunicado, as Forças de Defesa de Israel informaram que os ataques miraram alvos terroristas do Hezbollah.

“Entre os alvos atacados estavam dezenas de lançadores e edifícios onde estavam armazenadas armas pertencentes à organização terrorista Hezbollah. Além disso, caças atacaram prédios militares usados pelo Hezbollah para atividades terroristas contra o Estado de Israel em várias áreas do sul do Líbano”, disseram os militares.

O que está acontecendo entre Israel e Hezbollah?

A tensão entre Israel e Hezbollah, registrada desde sempre, voltou a aumentar em outubro de 2023, quando começou a ofensiva em na Faixa de Gaza. Para demonstrar apoio ao Hamas, o grupo começou a disparar projéteis contra Israel, que decidiu responder aos ataques.

As hostilidades se intensificaram após a explosão de pagers e walkie-talkies usados pelo Hezbollah – em ação atribuída a Israel. Isso fez o grupo lançar novos ataques contra Israel, que está respondendo com uma onda de bombardeios. Ao todo, já foram registradas quase mil mortos, incluindo sete líderes do Hezbollah, e 6 mil feridos no Líbano.

O temor é que a escalada dos conflitos resulte em uma nova guerra no Oriente Médio, o que poderia resultar em um número catastrófico de mortos. Além do Hezbollah e Hamas, o Irã disse que não ficaria indiferente em caso de uma guerra total entre Israel e Hezbollah e que apoiaria o grupo em casos de defesa do Líbano e dos cidadãos libaneses.

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