Ataque a tiros na fronteira entre Jordânia e Cisjordânia mata três israelenses
Parentes identificaram o atirador como Maher al-Jazi, um soldado jordaniano aposentado de Athroh
Três israelenses foram baleados e mortos neste domingo (8) na passagem de fronteira entre a Cisjordânia e a Jordânia, segundo autoridades israelenses, no que pareceu ser um ataque ligado à guerra de 11 meses em Gaza.
O exército israelense afirmou que o atirador se aproximou da travessia da Ponte Allenby pelo lado jordaniano em um caminhão e abriu fogo contra as forças de segurança israelenses, que revidou e o matou em um tiroteio. O serviço de resgate de Israel disse que os três israelenses eram todos homens na faixa dos 50 anos.
Parentes identificaram o atirador como Maher al-Jazi, um soldado jordaniano aposentado de Athroh, uma cidade na área empobrecida de Maan.
A Jordânia está investigando o tiroteio, segundo sua agência estatal de notícias Petra. O país árabe aliado do Ocidente fez as pazes com Israel em 1994, mas é profundamente crítico às suas políticas em relação aos palestinos. A Jordânia tem uma grande população palestina e viu protestos em massa contra Israel por causa da guerra em Gaza.
A travessia de Allenby sobre o Rio Jordão, também conhecida como Ponte Rei Hussein, é usada principalmente por palestinos e turistas internacionais, bem como para embarques de carga.
Autoridades em Israel e na Jordânia disseram que a travessia estava fechada até novo aviso. Israel anunciou mais tarde o fechamento de suas duas travessias terrestres com a Jordânia, perto de Beit Shean no norte e Eilat no sul.
+ Norte-americana é morta com tiro na cabeça em protesto contra Israel na Cisjordânia
O primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu condenou o ataque e o vinculou ao conflito maior de Israel com o Irã e grupos militantes aliados, incluindo o Hamas em Gaza e o Hezbollah no Líbano.
A Cisjordânia ocupada por Israel viu um aumento da violência desde que o ataque do Hamas em 7 de outubro a partir de Gaza desencadeou a guerra lá. Israel lançou ataques militares de prisão quase diários em densas áreas residenciais palestinas, e houve um aumento na violência de colonos israelenses e ataques palestinos a israelenses.
