Publicidade
Mundo

Após vitória nas eleições, Putin ameaça invadir novas regiões na Ucrânia

Possível aumento da ofensiva ocorre em meio à escassez de armas das tropas ucranianas

Imagem da noticia Após vitória nas eleições, Putin ameaça invadir novas regiões na Ucrânia
Publicidade

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, afirmou que pretende estender os ganhos e invadir novas regiões da Ucrânia. A declaração foi dada nessa segunda-feira (18), na Praça Vermelha, em Moscou, onde o líder comemorou o novo mandato de seis anos como presidente. Na ocasião, ele destacou a anexação ilegal da Crimeia, em 2014.

+ Invasão na Ucrânia completa 2 anos: veja 10 perguntas e respostas sobre a guerra

"A Crimeia é nossa. É um grande acontecimento na história do nosso país", disse Putin, citando, ainda, as anexações das regiões ucranianas Donetsk, Luhansk, Kherson e Zaporizhzhia. "É assim que juntos, de mãos dadas, vamos seguir em frente. Isso é o que - não em palavras, mas em atos - nos torna realmente mais fortes", completou.

O desejo de Putin avançar com a ofensiva na Ucrânia ocorre em meio ao enfraquecimento das tropas ucranianas, que sofrem com escassez de armas. O cenário é causado pela diminuição do apoio do Ocidente à Kiev, em especial os Estados Unidos, que enfrentam um impasse na aprovação de um novo pacote de ajuda militar ao país.

Isso fez com que as tropas russas voltassem a avançar, mesmo que lentamente, no campo de batalha, conquistando novas áreas. Entre elas está a cidade de Avdiivka, no leste da Ucrânia, ocupada pelos russos em fevereiro. A retirada ucraniana representou o primeiro ganho territorial significativo para os soldados desde maio do ano passado.

+ Desgaste da guerra na Ucrânia é evidente e pode levar a 'trégua sem paz'

O temor de um avanço maior da Rússia ajuda a explicar os seguidos apelos do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, para que o Ocidente forneça mais armas e apoio financeiro. "A tarefa comum atual do mundo é derrubar a fantasia doentia de Putin de ter tempo suficiente para continuar a guerra. É possível que ele intensifique a mobilização", disse.

Publicidade
Publicidade

Últimas Notícias

Publicidade