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Após ser detida por forças chavistas, María Corina diz que está em um lugar seguro: "A Venezuela será livre"

Líder da oposição foi detida por algumas horas após participar de uma manifestação contra a posse de Nicolás Maduro

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Líder da oposição venezuelana, María Corina Machado aparece em protesto um dia antes da posse de Nicolas Maduro - Reprodução
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María Corina Machado, líder da oposição na Venezuela, publicou no X que está em lugar seguro e que o país será livre. A publicação desta quinta-feira (9) foi feita após ela ser detida por membros da força chavista enquanto participava de uma manifestação contra a posse presidencial de Nicolás Maduro, que está prevista para acontecer nesta sexta-feira (10). O governo de Maduro nega envolvimento no caso. +Foto de Gabriel Medina nos Jogos Olímpicos ganha 'Oscar' da fotografia esportiva "Agora estou em um lugar seguro e mais determinada do que nunca para continuar com vocês até o fim. A Venezuela será livre!", disse María Corina. Ela também lamentou que um manifestante tenha sido baleado durante sua detenção pelas forças do regime. A líder prometeu divulgar nesta sexta-feira (10) detalhes do ocorrido e os próximos passos do partido oposicionista.

Após meses longe de eventos públicos, María Corina participou de um protesto que mobilizou as ruas de Caracas. Quando deixava a manifestação, tiros foram disparados contra ela e integrantes de seu partido. María Corina foi detida por algumas horas e, posteriormente, o Comando de Campanha Nacional, partido opositor, informou sua libertação em uma publicação no X.

O partido denunciou que María Corina foi obrigada a gravar vídeos durante a detenção. Nas redes sociais, circula um vídeo não verificado em que ela supostamente afirma estar bem.

Impedida de disputar a eleição presidencial pelo Tribunal Eleitoral da Venezuela, María Corina foi representada por Edmundo González, que concorreu pelo partido oposicionista.

Após o pleito, o partido afirmou ter reunido atas que comprovam a vitória de González. No entanto, Nicolás Maduro se declarou vencedor, com resultado confirmado pela Corte Eleitoral controlada pelo chavismo. A falta de divulgação completa dos resultados levantou dúvidas da comunidade internacional sobre a credibilidade do processo eleitoral. +Ataque mortal na Ucrânia e reunião de aliados marcam últimos dias antes da posse de Trump

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