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Após descoberta de petróleo pela Rússia, Chile diz que vai lutar pela preservação da Antártida

Foram encontrados 511 bilhões de barris de óleo no continente, o que equivale a mais que o dobro das reservas da Árabia Saudita

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A Rússia revelou recentemente a descoberta da maior reserva de petróleo do mundo na Antártida. Foram encontrados 511 bilhões de barris de óleo na região, o que equivale a mais que o dobro das reservas da Arábia Saudita e 32 vezes o volume comprovado nas jazidas de petróleo do Brasil, de 15,8 bilhões de barris.

O total também representa cerca de 10 vezes a produção total no mar do Norte em 50 anos. A região é reivindicada por Argentina e Chile.

Apesar da riqueza escondida debaixo do gelo, a notícia fez vários países alertarem para os riscos de exploração mineral no continente gelado. Desde 1959, um tratado internacional estabelece que nenhuma mineração pode ser feita na Antártida. A atividade militar também está proibida.

Nesta quinta-feira (23), uma comissão do parlamento chileno visitou a região. O presidente da comissão de defesa do Chile defendeu o Tratado da Antártida e disse que "o continente não deve ser desmembrado por uma luta territorial".

Até agora, o governo da Rússia não comentou o assunto de forma pública, mas é cedo para falar que o país violou o tratado, já que a pesquisa para fins pacíficos é permitida. No entanto, o problema é o tipo de consequência que uma descoberta como essa pode desencadear.

Uma corrida para explorar o continente gelado é tudo que o planeta não precisa neste momento. É uma região que já vem sendo afetada pelo aumento das temperaturas. A diminuição da camada de gelo mata filhotes de pinguins, que acabam caindo no oceano antes de desenvolverem a proteção à prova d'água.

Além disso, quanto menos gelo nos polos do planeta, mais água nos oceanos. Aumentar o nível do mar é trilhar um caminho para novos alagamentos em áreas costeiras.

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