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Habitantes de Gaza não têm opções para segurança, alerta ONU

Moradores continuam sofrendo com ataques aéreos e artilharia; falta de combustível impacta serviços hospitalares

Habitantes de Gaza não têm opções para segurança, alerta ONU
Unrwa/Ashraf Amra
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A Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados Palestinos (UNRWA) afirmou que a intensificação dos combates entre Israel e o grupo Hamas continuam impactando a atuação das equipes na Faixa de Gaza. Cerca de 13 locais administrados pela entidade já foram alvos de ataques, o que deixa a situação dos abrigos "inviável". 

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"A realidade é que os habitantes de Gaza não têm para onde ir por segurança e estão todos expostos à ameaça de combates e, particularmente, ataques aéreos", disse o diretor de Assuntos da UNRWA, Thomas White. 

O representante disse ainda que as forças israelenses seguem limitando a entrada de combustível em Gaza, item primordial para o abastecimento de geradores em hospitais e abrigos. A falta de insumos médicos também está dificultando a atuação das equipes, fazendo com que casos mais graves sejam priorizados no grande número de feridos.

"As autoridades israelitas só autorizaram 50% da necessidade diária de combustível para a ajuda humanitária. As pessoas terão apenas dois terços de sua necessidade diária de água potável e o esgoto continuará nas ruas", disse White. "Algumas decisões difíceis tiveram que ser tomadas sobre qual ajuda para salvar vidas é priorizada", acrescentou.

A Faixa de Gaza é um território palestino de 41 km de comprimento e 10 km de largura, que faz fronteira com Israel e Egito. O local, que tem o território menor que a cidade do Rio de Janeiro, tinha 2,1 milhões de habitantes antes da guerra e está entre os alvos constantes do exército israelense por ser abrigo do Hamas. Até o momento, 13 mil pessoas foram mortas.

+ Israel bombardeia hospital no norte de Gaza e deixa 12 mortos

Mais cedo, o chefe do Hamas, Ismail Haniyeh, disse que está perto de chegar a um acordo de trégua humanitária na guerra com Israel. As negociações envolvem a liberação dos cerca de 240 reféns -- sequestrados pelo grupo extremista no dia 7 de outubro, quando houve o ataque no festival Universo Paralello.

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