Macron pede abordagem "implacável" ao extremismo após ataque em escola
País acionou alerta máximo de segurança e reforçou policiamento nas ruas
Camila Stucaluc
O presidente da França, Emmanuel Macron, pediu, nesta 2ª feira (16.out), uma abordagem implacável em relação aos eventos extremistas. O país está em alerta máximo de segurança desde 6ª feira (13.out), quando um professor foi morto a facadas por um homem de 20 anos em uma escola secundária na cidade de Arras, no norte da França.
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"O assassinato de Dominique Bernard ecoa tragicamente o assassinato de Samuel Paty, há três anos. Em Arras como em Conflans-Sainte-Honorine, o terrorismo islâmico atingiu aquele que considera, com razão, ser o seu maior adversário: a nossa escola. Estamos agindo e continuaremos a agir para que a nossa escola continue a ser um santuário para os nossos alunos e para todos aqueles que nela trabalham", disse Macron.
Além de colocar o país em estado de alerta máximo, o governo francês decidiu aumentar o policiamento nas ruas. No último fim de semana, mais 7 mil agentes de segurança pública foram convocados para se juntarem às patrulhas pelas ruas francesas, sobretudo após o Museu do Louvre e o Palácio de Versalhes receberem ameaças de bombas.
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Nesta manhã, Macron pediu que os alunos de todas as escolas façam um minuto de silêncio em homenagem ao professor morto em Arras. "É hora de emoção. Pensamentos para a memória de um colega assassinado porque era professor e porque foi heróico, até o último minuto", disse o presidente, também prestando solidariedade aos três feridos que estão no hospital.