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Israel bombardeia Faixa de Gaza e causa a morte de 25 palestinos

Explosão de violência na região começou na 3ª feira (9.mai) com ataques israelenses contra o movimento Jihad Islâmica

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Palestinos lamentam morte de uma das vítimas dos últimos ataques israelenses em Gaza
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Ao menos 25 palestinos, incluindo crianças, morreram nos recentes ataques de Israel contra a Faixa de Gaza, na Palestina. A explosão de violência começou na 3ª feira (9.mai) com ataques israelenses contra o movimento Jihad Islâmica, um grupo de resistência armada.

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Em retaliação, foguetes foram disparados em direção a Israel. Segundo o exército do país, 507 projéteis foram lançados e boa parte deles foi interceptado pelo sistema de defesa antiaérea do país. Os serviços de emergência não relataram vítimas.

Já em Gaza, o número de feridos ultrapassa 70. A nova escalada de violência na região foi condenada pelo secretário-geral da ONU, Antonio Guterres. Por meio de seu porta-voz, ele condenou a perda de vidas de civis, incluindo crianças e mulheres. 

O Egito, mediador habitual entre Israel e os grupos de resistência armada de Gaza, está tentando negociar um cessar-fogo. Mohammed al Hindi, secretário do departamento político da Jihad Islâmica, viajou para o Cairo.

O Ministério das Relações Exteriores do Brasil também emitiu uma nota nesta 3ª feira (9.mai) sobre os bombardeios. 

"O Brasil lamenta que em 2023, ano do 30º aniversário dos Acordos de Paz de Oslo, já se tenham registrado as mortes de mais de 100 palestinos e mais de 15 israelenses em conflito. Ao reiterar que não há justificativa para o recurso à violência, sobretudo contra civis, o governo brasileiro apela às partes que se abstenham de ações que levem a uma escalada de tensão.", afirmou o Itamaraty.

"O Brasil reitera seu compromisso com o direito internacional, com o direito internacional humanitário e com a solução de dois Estados, para que Palestina e Israel possam conviver em paz e segurança, dentro de fronteiras mutuamente acordadas e internacionalmente reconhecidas. Reafirma, ainda, que a mera gestão do conflito não constitui alternativa viável para o encaminhamento da questão israelo-palestina, sendo urgente a retomada das negociações de paz", finaliza. 

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