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Protestos são normais e não irão impedir reformas na França, diz Macron

Presidente continua defendo reforma da previdência apesar da revolta da população

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Líder defendeu que os atos são normais em democracias, mas que nada justifica a violência proporcionada pelos manifestantes | Flickr/Faces Of The World
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O presidente da França, Emmanuel Macron, afirmou, na 5ª feira (30.mar), que os atuais protestos contra a reforma da previdência não irão impedir a implementação da medida, além de outras, no país. O líder defendeu que os atos são normais em democracias, mas que nada justifica a violência proporcionada pelos manifestantes.

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A reforma da previdência, que visa aumentar a idade mínima de aposentadoria de 62 para 64 anos, foi aprovada em meados de março. A revolta da população, no entanto, cresceu depois que Macron acionou o artigo 49.3 da Constituição francesa, que permite que o governo aprove um projeto sem votação prévia no Parlamento.

A indignação dos franceses continua pelas ruas. Milhares de pessoas marcham e protestam contra a medida, enquanto sindicatos promovem paralisações. Na última 3ª feira (28.mar), o país enfrentou mais um dia de greve geral, que afetou transportes, portos e escolas, bem como o setor da coleta de lixo. Outra greve está marcada para o dia 6 de abril.

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A decisão oficial sobre a reforma da previdência será anunciada no dia 14 de abril, quando será realizada uma audiência no Conselho Constitucional. Embora a população rejeite a medida, Macron defende que a reforma não é "um luxo ou uma diversão", mas sim uma necessidade para o país.

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