Cães da rainha Elizabeth devem morar com príncipe Andrew, em Royal Lodge
Animais da raça corgi acompanharam a monarca durante legado e eram presença permanente na corte
Com a morte da rainha Elizabeth II, na última 5ª feira (8.set), as especulações sobre quem ficaria com seus cães começaram a surgir. No entanto, no último domingo, o terceiro filho da rainha, o duque de York, príncipe Andrew, assumiu que os dois últimos cães da raça corgis, ficarão com ele no palácio Royal Lodge, propriedade de Windsor.
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Os cães de cor de areia, pequenas pernas e orelhas pontudas, foram os fiéis companheiros da rainha sendo retratados pela mídia e produções artísticas ao longo dos anos. A história de Elizabeth com os corgis teve início em 1944, quando a monarca completou 18 anos e ganhou a cadela Susan de presente. Ao longo de seus 96 anos, ela chegou a ter mais de 30 cachorros da mesma raça, grande parte descendentes de Susan.
Quite understandably for this family,this one got me ?#Corgi #QueenElizabethII pic.twitter.com/HcKLeo3DGW
? Helen?? (@HelenSGidley) September 9, 2022
Os dois cãozinhos que restaram foram Muick e Sandy. Muick e um filhote chamado Fergus foram dados à rainha em 2021, mas o filhote morreu algumas semanas depois da morte do marido de Elizabeth, príncipe Philip, duque de Edimburgo. Com a partida, o príncipe Andrew resolveu dar Sandy, quando a monarca completou 95 anos.
Agora, além dos dois corgis, a rainha deixou mais outros dois cães de raças diferentes. Um dorgi misto chamado Candy e um cocker spaniel chamado Lissy.
A extinção da raça corgi e o papel da coroa
Os famosos cãezinhos chegaram a ser ameaçados de extinção, em 2014 havia apenas 274 exemplares do animal pelo mundo. A coroa teve um papel importante de visibilidade, os animais sempre permaneceram ao lado da rainha, saindo em fotos e videos cotidianamente.
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Além da visibilidade própria da coroa, a série da produtora Netflix, The Crown, deu uma reviravolta na situação e desde então os registros de filhotes de corgi vem aumentando constantemente, chegando ao dobro entre 2017 e 2020, segundo a Kennel Club, a maior organização de saúde canina britânica.
Desde 2018 a raça saiu da lista de raças de cães com perigo de extinção.
*Estagiário sob supervisão de Cido Coelho