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"Temos muito o que discutir em relação às nossas ligações econômicas" diz porta-voz do Dept de Estado sobre Brasil na Cúpula das Américas

Em resposta ao SBT, Ned Price afirmou que o tema segurança alimentar também estará na pauta de discussões da Cúpula que acontece na próxima semana em Los Angeles

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Washington DC -- O tema Ucrânia dominou a coletiva de imprensa na sede do Departamento de Estado nesta quinta-feira, 2 de junho. O porta-voz Ned Price disse que os ucranianos têm absoluto direito de responder à agressão russa. "Há forças militares russas dentro do território ucraniano desde 2014 mas de forma mais expandida desde fevereiro deste ano. A Ucrânia tem o direito de defender seu território e é precisamente por isso que estamos dando esta assistência para segurança".

Sobre a Cúpula das Américas que acontecerá entre os dias 6 e 10 de junho na Califórnia, Ned Price foi questionado pelo SBT. A reportagem perguntou que assuntos são prioridade para os Estados Unidos na reunião bilateral entre Biden e Jair Bolsonaro e se haverá reunião paralela à cúpula entre o Secretário de Estado Antony Blinken e o ministro de Relações Exteriores do Brasil Carlos Alberto França. O porta-voz respondeu:  "Teremos mais detalhes sobre a agenda do Secretário Blinken assim que a Casa Branca tiver mais detalhes sobre a agenda do presidente Biden assim que a Cúpula se aproxima na próxima semana. O que eu posso dizer é que esta cúpula vai focar nas oportunidades e desafios que são centrais para as américas. O que inclui prosperidade econômica, mudanças climáticas, crise migratória, a pandemia de Covid19. Claro que nas nossas conversas bilaterais teremos a oportunidade de discutir cada um desses temas com os nossos homólogos - neste caso o Brasil - temos muito o que discutir em relação às nossas ligações econômicas, imigração regional, educação, clima também, segurança alimentar que é um outro assunto que eu tenho certeza que vai ser um tópico para discussão na Cúpula das Américas. E claro governança democrática, direitos humanos serão o fundo desta cúpula também."

Ao fim da coletiva gravada, o porta-voz respondeu ainda outras perguntas. Sobre a participação de países latinos que inicialmente não entraram na lista de convidados da Cúpula das Américas, o porta-voz afirmou que conversas diplomáticas recentes foram tidas entre Estados Unidos, México e Argentina para uma listagem final. O argentino Alberto Fernandez confirmou participação. Já o presidente mexicano Manuel López Obrador insiste que não participará se houver países excluídos. Cuba - assim como Venezuela - não está na lista inicial de convidados e López Obrador deseja que os cubanos participem da Cúpula. 

Também falou sobre o assunto nesta quinta-feira (2) o principal assessor da Casa Branca para Américas, Juan González. Em uma teleconferencia, González disse: "acabamos de ter conversas muito respeitosas e ativas com o México e o pedido do presidente mexicano para que Cuba participe da cúpula. Os Estados Unidos e o México realmente fizeram uma parceria muito próxima em várias questões e a abordagem que adotamos é conversar com os líderes da região, conversar com o México. (...) Assim que nós, assim que a Casa Branca tomar uma decisão final sobre os convites finais, isso é algo que ficaremos felizes em informar as pessoas e fornecer nossa justificativa", disse o Diretor Sênior do Conselho de Segurança Nacional para o Hemisfério Ocidental. 

A comitiva brasileira estará em Los Angeles nos dias 9 e 10 de junho para a Cúpula das Américas - a primeira a ser sediada pelos americanos. O presidente brasileiro confirmou participação um dia dia depois de ter recebido a visita do ex-senador americano e emissário da Casa Branca, Chris Dodd.

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