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G7 condena talibãs por opressão crescente a mulheres no Afeganistão

Declaração acontece após grupo impor o uso obrigatório da burca para grupo feminino

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G7 é composto por Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido | Divulgação/G7
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Membros do G7 - grupo dos sete países mais industrializados do mundo -, condenaram as restrições crescentes às mulheres impostas pela gestão Talibã no Afeganistão. Em reunião na tarde de 5ª feira (12.mai), na Alemanha, os representantes do bloco também acusaram o movimento fundamentalista islâmico de isolar o país internacionalmente.

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"Chamamos os talibãs a tomarem medidas urgentes para levantar as restrições a mulheres e meninas. Condenamos a imposição crescente de medidas restritivas que limitam severamente a capacidade de metade da população de participar completa, equitativa e significativamente da sociedade", disseram.

A declaração acontece dias depois que o Talibã anunciou a obrigatoriedade do uso da burca para mulheres em locais públicos. A regra se soma a outras imposições feitas pelo grupo extremista, como a suspensão de aulas para o grupo femino e a proibição de viagens quando não houver um acompanhante sexo masculino.

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Parte da comunidade internacional havia condicionado a renovação de ajuda financeira ao Afeganistão com base no respeito aos direitos humanos, especialmente das mulheres e meninas. O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, continua exigindo a reposição dos direitos já conquistados pelo grupo feminino, que se vê ameaçado desde quando o Talibã tomou o poder do país, em 15 de agosto do ano passado.

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