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OMS alerta para aumento do descarte de resíduos hospitalares

Alta de mais de 233 milhões de toneladas de lixo ameaça o meio ambiente e a saúde

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Cerca de 30% das unidades de saúde do mundo não estão equipadas para administrar as cargas de resíduos existentes | Flickr
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Em relatório divulgado nesta 3ª feira (1º.jan), a Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou para o aumento significativo de resíduos hospitalares descartados devido à pandemia de covid-19. A alta, calculada em dezenas de milhares de toneladas, provoca uma pressão sobre os sistemas de gerenciamento de despejos, além de ameaçar o meio ambiente e a saúde humana. 

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De acordo com os dados, estima-se que aproximadamente 87 mil toneladas de equipamentos de proteção individual (EPI) que foram adquiridos entre março de 2020 e novembro de 2021 e enviados para apoiar os países em resposta à covid-19, por meio de uma iniciativa de emergência da Organização das Nações Unidas (ONU), foram descartados. 

Também foram fornecidos mais de 140 milhões de kits de teste, com potencial para gerar 2,6 toneladas de resíduos não infecciosos (principalmente plásticos) e 731 mil litros de resíduos químicos, equivalente a um terço de uma piscina olímpica. Além disso, cerca de 144 mil toneladas de resíduos como seringas, agulhas e caixas de segurança foram constatados, procedentes das campanhas de vacinação.

"É absolutamente vital fornecer aos profissionais de saúde o EPI certo, mas também é vital garantir que ele possa ser usado com segurança sem afetar o meio ambiente", disse Michael Ryan, diretor-executivo do Programa de Emergências de Saúde da OMS, em um comunicado. Segundo a entidade, 30% das unidades de saúde do mundo não estão equipadas para administrar as cargas de resíduos existentes.

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Como soluções, a OMS aconselha o uso de embalagens e envios ecologicamente corretos, a adoção de EPIs seguros e reutilizáveis (como luvas e máscaras médicas, por exemplo) e o uso de materiais recicláveis ou biodegradáveis. A organização também defende o investimento em tecnologias de tratamento de resíduos sem queima, como autoclaves, e o apoio ao tratamento centralizado e investimentos no setor de reciclagem.

Veja reportagem do SBT Brasil:

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