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EUA: o feriado de Ação de Graças mais movimentado dos últimos 2 anos

Em Nantucket, cidade de Massachussets, Joe Biden repete a rotina de muitas famílias norte-americanas

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Joe Biden e Jill Biden
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Washington DC - Serão cinco dias em Nantucket, cidade de onze mil habitantes, no estado de Massachusetts. O presidente americano decidiu passar ali o feriado prolongado de Thanksgiving sem eventos públicos agendados em todos esses dias. Nesta quinta-feira, 25, a foto liberada pela Casa Branca mostra Joe Biden ao lado da esposa e primeira-dama Jill, sentado e sorridente em frente à TV. Biden falava naquele momento por telefone com um repórter que estava em Nova York acompanhando o desfile de Ação de Graças da loja de departamentos Macy's. Em 2020, o evento que normalmente reúne milhares de pessoas foi reduzido à um quarteirão de desfile por causa da covid-19. Agora a celebração do dia de Ação de Graças voltou aos patamares pré-pandêmicos.

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Na 4ª feira (24.nov) véspera do feriado, os aeroportos americanos registraram um dos dias mais movimentados dos últimos dois anos. Em vinte e quatro horas, a Administração de Segurança do Transporte registrou 2,21 passageiros nos aeroportos do país. Para lidar com tamanho movimento, 6 mil funcionários foram contratados só para atender a demanda deste feriado de Ação de Graças que para o americano é tão importante quanto o Natal. O movimento é maior também nas estações de trem que registram lotação na maioria dos trajetos desta semana segundo a empresa Amtrak. A estimativa do grupo é que 53,4 milhões de pessoas viajem nos Estados Unidos de trem neste feriado de Thanksgiving. 

Biden, o segundo presidente católico da história dos Estados Unidos - o primeiro foi John F. Kennedy - publicou nesta quinta-feira, 25, um vídeo gravado na pequena Nantucket onde celebra o feriado com a família. Em quase dois minutos, o presidente americano e a primeira dama se referem à retomada da rotina quase que normal após a campanha de vacinação contra Covid19 apesar dos números de imunização no país terem estacionado em sessenta por cento (indíce da população de todas as idades imunizada) mesmo com todo os esforços dos governos locais. Biden disse: "Feliz dia de Ação de Graças. É sempre um momento especial na América mas este ano é especialmente significativo.". A primeira dama seguiu: Depois de estarmos distantes no ano passado, temos uma nova apreciação por aqueles pequenos momentos que não podemos repetir. O som das risadas numa cozinha quente e cheia. O som de pequenos pés fazendo grandes barulhos. O círculo de rostos ao redor da mesa de jantar iluminando os candelabros", disse Jill Biden. 

Quando voltar à Casa Branca, Biden terá que lidar com temas que efervesceram nos últimos dias: a alta da inflação, as ações que deverão ser tomadas para o controle da pandemia em um momento de maior circulação de pessoas devido às festas de fim de ano e todas as questões internacionais que exigem posicionamento e interferência americana. Assuntos que serão tratados de Nantucket até domingo. Na última coletiva de imprensa da Casa Branca antes da viagem do presidente, um repórter americano questionou a porta-voz Jen Psaki dizendo: " Mas o presidente disse hoje que foi enviado aqui - Casa Branca - para cuidar dessas famílias de classe média e trabalhadora que estão em dificuldades no momento. Então, o que eles deveriam interpretar sobre sua saída agora, neste momento de grandes dificuldades pessoais e financeiras, e ir para Nantucket esta semana? Jen Pasaki respondeu: "Este é o momento de colocar a política de lado, passar tempo com seus entes queridos e falar sobre o que você é grato. Também direi, por passar algum tempo trabalhando para este presidente e um outro ex-presidente, que quando você é presidente não importa onde esteja. Ele conduzirá seu trabalho de onde quer que esteja, em qualquer período de férias, em qualquer momento em que estiver em Delaware, em Camp David ou onde quer que ele passe o tempo com seus entes queridos. Ele tem recursos de telefone seguro, tem uma equipe viajando com ele e acho que o povo americano pode ter certeza de que ele continuará pressionando para reduzir seus custos e garantir que tenham mais espaço para respirar."

A inflação e a alta do preço dos combustíveis fez a Casa Branca anunciar esta semana a liberação de 50 milhões de barris de petróleo da reserva estratégica do país. Iniciativa tomada também pela Índia, Japão, Coréia do Sul e Reino Unido.

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