Durante missa, Papa diz que crucifixo não pode ser reduzido a símbolo político
"Não adianta nada se não paramos para olhar o crucifixo e não abrirmos o coração a ele", disse o pontífice
O Papa Francisco ressaltou, durante a missa de 4ª feira (15.set) na Eslováquia, que o crucifixo não pode ser reduzido a um símbolo político -- muitas vezes utilizado em atos de campanha eleitoral.
"Não podemos reduzir o crucifixo a um objetivo de devoção, tanto menos a um símbolo político. Não se deve contar os crucifixos: no pescoço, na casa, no carro, no bolso. Não adianta nada se não paramos para olhar o crucifixo e não abrirmos o coração a ele, se não nos deixamos impressionar por suas feridas abertas para nós", disse o pontífice.
No mesmo dia, enquanto estava a bordo do avião para voltar ao Vaticano, Francisco criticou os cardeais negacionistas, que se recusam a ser vacinados contra a covid-19 e depois são infectados. No Vaticano "todos estão vacinados, exceto um pequeno grupo", disse. "É um pouco estranho, porque a história da humanidade com as vacinas tem se mostrado uma amiga", acrescentou.
No último domingo (12.set), o pontífice fez sua primeira viagem internacional em 2021, visitando o leste europeu entre Hungria e Eslováquia.