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Avanço da pandemia, adia eleições por cinco semanas no Chile

Presidente Sebastián Piñera encaminha pedido ao Congresso com nova data: 15 e 16 de maio

Imagem da noticia Avanço da pandemia, adia eleições por cinco semanas no Chile
Adiamento tem como base a alta na curva de contágios de covid-19 no país | Fotos Públicas
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O presidente do Chile, Sebastián Piñera, anunciou nesse domingo (28.mar) que a eleição para os membros da assembleia constituinte do país será adiada para os dias 15 e 16 de maio. A data inicial era 11 de abril, mas deve ser postergada devido ao aumento de casos de covid-19. 

O anúncio foi feito após um encontro entre o presidente, o conselho sanitário de seu governo e alguns ministros no palácio de La Moneda. Contudo, a decisão deve passar ainda por uma confirmação por parte do Congresso.

"Amanhã [esta segunda-feira] enviaremos ao Congresso um projeto de reforma constitucional para adiar, por cinco semanas, as eleições constituintes para designar os membros da Assembleia que deverão redigir a futura Constituição do país, presidentes de câmaras municipais, senadores e governadores. Se esse projeto for aprovado, as eleições previstas para os dias 10 e 11 de abril serão realizadas em 15 e 16 de maio", disse o presidente. 

Em defesa ao adiamento, Piñera explicou que há duas razões para a decisão: proteger a saúde dos chilenos, num período em que o país vive uma alta na curva de contágios por covid-19, e a saúde da democracia, para que o processo eleitoral tenha participação e segurança. Segundo a consultora Cadem, 73% dos chilenos concordam com o adiamento.

No Chile, o voto não é obrigatório. Para aumentar a participação e evitar aglomerações, o país já tinha decidido ampliar para dois dias as eleições, originalmente previstas para 11 de abril (um domingo).
 
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