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Justiça

Peeling de fenol: Justiça marca 1ª audiência e decidirá se ré vai a júri popular por homicídio

Polícia Civil de São Paulo concluiu que empresária e influenciadora assumiu o risco de matar o empresário Henrique Chagas

Imagem da noticia Peeling de fenol: Justiça marca 1ª audiência e decidirá se ré vai a júri popular por homicídio
Henrique da Silva Chagas não resistiu ao procedimento realizado pela esteticista Natalia Becker, que dá nome à clínica e tem 200 mil seguidores nas redes sociais | Reprodução
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O Tribunal de Justiça de São Paulo marcou para o dia 11 de julho deste ano a primeira audiência do caso Natalia Becker, dona da clínica onde o empresário Henrique Chagas morreu em um procedimento estético com peeling de fenol.

Nessa etapa, a Justiça ouvirá Natália e testemunhas, além de realizar debates, com o objetivo de avaliar se há elementos suficientes para levá-la a júri popular.

A Polícia Civil de São Paulo concluiu que Becker, que é empresária e influenciadora, assumiu o risco de matar. A morte da vítima ocorreu devido a um edema pulmonar causado pela inalação de fenol.

Ela é ré por homicídio com dolo eventual e motivo torpe e responde o processo judicial em liberdade. A família de Henrique pede R$ 1,4 milhão de indenização.

A audiência de instrução será realizada às 13h, no Fórum Criminal da Barra Funda, zona oeste da capital paulista.

Peeling de Fenol

Empresário morreu após peeling de fenol | Reprodução
Empresário morreu após peeling de fenol | Reprodução

O procedimento promete uma "pele com uma aparência rejuvenescida", considerado revolucionário pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD). Ele produz "resultados incomparáveis a qualquer outro método esfoliativo químico, mecânico ou a laser, oferecendo um resultado intenso de renovação da pele e estímulo de colágeno".

+ "Acabou com a minha vida", diz dona de clínica estética sobre morte de empresário após peeling de fenol

No entanto, a SBD alerta que, apesar dos efeitos positivos, é considerado um procedimento invasivo e agressivo, sendo arriscado se não receber a indicação e aplicação adequadas.

Desde junho do ano passado, a Anvisa proibiu a importação, a fabricação, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de produtos à base de fenol em procedimentos de saúde em geral ou estéticos.

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