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Justiça

Justiça do Rio de Janeiro absolve PMs envolvidos na morte de dançarino

Douglas Rafael da Silva Pereira, conhecido como DG, de 26 anos, foi encontrado morto durante uma operação na comunidade Pavão-Pavãozinho em 2014

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Reprodução | TV Globo
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A Justiça do Rio de Janeiro absolveu, nesta quarta-feira (16), os quatro policiais militares envolvidos na morte do dançarino Douglas Rafael da Silva Pereira, conhecido como "DG", ocorrida em 22 de abril de 2014. Na época, o jovem de 26 anos foi encontrado sem vida durante uma operação da Unidade de Polícia Pacificadora na comunidade Pavão-Pavãozinho.

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Testemunhas e familiares alegaram que Douglas foi confundido com um traficante, apesar de não ter antecedentes criminais e de ter trabalhado por quatro anos no corpo de baile do programa "Esquenta", apresentado por Regina Casé na TV Globo.

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O policial Walter Saldanha Corrêa Júnior, apontado como o autor do disparo que resultou na morte de Douglas, foi inocentado. Ele havia sido preso na época, mas a defesa conseguiu um habeas corpus em 2015, permitindo que aguardasse o julgamento em liberdade. Os outros PMs envolvidos — Rafael de Aguiar do Nascimento, Alessandro da Silva Oliveira e Éder Palinhas Ribeiro— também foram absolvidos de acusações de falso testemunho.

Sobre o julgamento:

O julgamento no 1º Tribunal do Júri resultou em uma absolvição unânime dos policiais militares, com o Ministério Público do Rio de Janeiro defendendo a inocência dos réus. A decisão, anunciada pela juíza Alessandra Rocha Lima Roidis, destaca a complexidade do caso e as dificuldades em atribuir responsabilidades durante operações policiais.

Relembre o caso:

Na manhã de 22 de abri de 2014, o corpo do dançarino foi encontrado em uma escola localizada na parte alta da comunidade, após um confronto armado entre policiais e traficantes na noite anterior. Laudos da perícia indicaram que Douglas foi atingido por um tiro nas costas, o que resultou em hemorragia interna e lesões fatais no pulmão.

Segundo a mãe do artista, o corpo apresentava sinais de espancamento e estava em posição de defesa. Ela declarou que só conseguiu ver o corpo do filho mais de 12 horas após o ocorrido.

+ Homem morre após mergulho de 62 metros em ponto turístico de Fernando de Noronha O policial Walter Saldanha relatou que os agentes se refugiaram em um prédio de cinco andares próximo a uma quadra de esportes após serem recebidos a tiros por criminosos durante uma patrulha na comunidade, em busca de um traficante identificado como Pitbull.

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