Publicidade
Justiça

Campanha de Bolsonaro pede que PGE investigue empresas de pesquisa

Partidos questionam "erros crassos" em relação ao resultado do primeiro turno das eleições

Imagem da noticia Campanha de Bolsonaro pede que PGE investigue empresas de pesquisa
Na corrida ao Planalto, Bolsonaro, que oscilava na faixa dos 35% nas pesquisas, obteve 43% dos votos válidos | Agência Brasil
• Atualizado em
Publicidade

A campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL) apresentou, nesta 4ª feira (5.out), uma ação à Procuradoria-geral Eleitoral (PGE) pedindo a investigação das atividades das empresas de pesquisa eleitoral. O documento, enviado pela Coligação Pelo Bem do Brasil (Progressistas, Republicanos e Partido Liberal), refere-se às apurações de intenção de voto e ao resultado oficial da votação no primeiro turno das eleições.

+ Leia as últimas notícias no portal SBT News

"Embora sejam naturais as divergências entre os resultados das urnas e as indicações de pesquisas, os erros crassos que envolveram as pesquisas eleitorais, nesse pleito de 2022, são notoriamente repulsivos e merecem ser apurados com a devida profundidade e extensão", diz a ação. A coligação ainda classifica as atividades das empresas de pesquisa como possível "conspurcação da verdade eleitoral".

Na corrida ao Planalto, o presidente Jair Bolsonaro (PL), que oscilava na faixa dos 35% nas pesquisas, obteve 43% dos votos válidos no primeiro turno. Já Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que aparecia com 50%, teve 47%. A divergência gerou repercussão entre os partidos, fazendo que o ministro da Justiça, Anderson Torres, encaminhasse à Polícia Federal um pedido para abertura de inquérito sobre o cenário.

+ "Será tratado dentro da normalidade", diz Pacheco sobre CPI de pesquisas

+ Institutos de pesquisa erraram metodologia, explica cientista político

Na ação, a campanha de Bolsonaro pede esclarecimentos dos institutos Genial, Ipec, Datafolha, Ipespe, FSB, PoderData, Atlas, MDA e Paraná Pesquisas. "Por certo que esses erros das pesquisas eleitorais possuem relevância jurídica, pois se prestam ao questionamento de um bem jurídico essencial no Estado de Direito, qual seja, a autenticidade eleitoral", frisa a coligação.

Publicidade

Últimas Notícias

Publicidade