Carla Zambelli é intimada a depor sobre atos no 7 de Setembro
Deputada disse ter sido convocada a prestar esclarecimentos em inquérito que apura ataques a instituições
A deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP) afirmou, neste sábado (4.set), ter sido intimada pela Polícia Federal a depor no âmbito do inquérito 4879, do Supremo Tribunal Federal (STF), que apura a organização de ataques às instituições democráticas no 7 de Setembro.
Em publicação nas redes sociais, Zambelli disse que a ordem determina que a oitiva seja realizada até este domingo (5.set). A parlamentar também afirmou que, "mesmo sem ter cesso aos autos", vai comparecer ao depoimento.
"É certo que, para mim, o mar ficará agitado após essa oitiva, mas nada impedirá que mantenha minhas convicções e acredite naquilo que sempre defendi", escreveu. "Independente do que me acontecer, saibam que estarei orgulhosa de vocês, cantando o Hino Nacional e clamando pela democracia", acrescentou.
Aproveito esse momento para relembrar ao povo, que por sua vontade, sem quebrar qualquer vidraça, retiramos uma Presidente da República do Palácio do Planalto.
? Carla Zambelli (@CarlaZambelli38) September 4, 2021
É com esse mesmo espírito que conclamo a todos meus amigos, ?
Nossa luta é limpa e pela PAZ! Nosso partido é o BRASIL!
? Carla Zambelli (@CarlaZambelli38) September 4, 2021
Por fim, independente do que me acontecer, saibam que estarei orgulhosa de vocês, cantando o hino nacional e clamando pela democracia.
Eu ficarei bem, fiquem seguros disso.
Carla Zambelli, 04/09/21
No mesmo inquérito, a Polícia Federal prendeu na 6ª feira (3.set) o blogueiro bolsonarista Wellington Macedo. Após a prisão, Zambelli se manifestou, dizendo que o ministro Alexandre de Moraes -- que expediu o mandado de prisão -- "se julga uma divindade".
Nas postagens deste sábado, a deputada convocou apoiadores a comparecerem às manifestações de 7 de Setembro, às quais ela chama de "Nova Independência".
Bolsonaro
Também neste sábado, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) voltou a fazer ataques ao STF, em especial aos ministros Alexandre de Moraes e Luís Roberto Barroso, a quem se referiu como "um ou dois". Em discurso após passeio motociclístico com apoiadores em Pernambuco, Bolsonaro cobrou que os magistrados sejam "enquadrados", sob risco de uma "ruptura".
