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Justiça

Ativistas acusados de incendiar estátua em SP responderão em liberdade

Paulo Lima, o "Galo", e outros dois acusados tiveram prisão revogada. Decisão considerou a ausência de antecedentes criminais

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Paulo Lima, ativista conhecido como Galo, dá entrevista após deixar prisão em SP
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A Justiça de São Paulo revogou a prisão dos três ativistas acusados de incendiarem a estátua de Borba Gato, em Santo Amaro, zona sul da capital paulista, em 24 de julho.  

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A situação trouxe alívio à defesa de Paulo Lima, conhecido como "Galo", considerado o líder do grupo. O acusado se apresentou espontaneamente à polícia quatro dias depois do incêndio, alegando querer abrir um debate sobre a manutenção de estátuas e monumentos controversos, que louvam "torturadores e genocidas". 

Advogados e juristas consideram a prisão arbitrária. O Superior Tribunal de Justiça (STJ) chegou a conceder liminar de soltura, mas a decisão foi barrada pelo Tribunal de Justiça paulista.

Galo, que tem uma filha de 3 anos, estava em um presídio na zona leste e não passou o Dia dos Pais com a família. O magistrado responsável pela soltura considerou a ausência de antecedentes criminais dos três detidos.

Além de Paulo Lima, Danilo de Oliveira e Thiago Vieira Zem também tiveram a soltura concedida. No entanto, os três se tornaram réus no processo e responderão em liberdade.

A denúncia do Ministério Público acusa o trio de incêndio, associação criminosa e direção de veículo em condição irregular.

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