Justiça

Em atrito com Bolsonaro, Barroso indica obras relativas à ditadura

Presidente do TSE publicou mensagem nas redes sociais; mais cedo, chefe do Executivo o chamou de "imbecil"

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Luís Roberto Barroso
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Depois de divulgar nota em resposta às declarações do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), o ministro Luís Roberto Barroso, que integra o Supremo Tribunal Federal (STF) e preside o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), fez uma publicação nas redes sociais com dicas de obras alusivas à ditadura militar.

Entre as "recomendações" do ministro estão o livro A ditadura escancarada, de Elio Gaspari e a música Cálice, de Chico Buarque e Gilberto Gil -- as duas obras remetem ao período em que o Brasil foi governado pelos militares.

Barroso ainda compartilhou "um pensamento": "Quando um homem de bem responde um insulto com outro insulto, ele permite que o mal vença. Não é preciso responder. O mal consome a si mesmo".

Tensão

Mais cedo, ao conversar com apoiadores no espaço que ficou conhecido cercadinho do Palácio da Alvorada, Bolsonaro voltou a questionar a lisura do processo eleitoral e chamou Barroso de "imbecil" por se posicionar contrário ao voto impresso em 2022.

Depois da fala, Barroso divulgou nota em que afirma que atuar para impedir a ocorrência das eleições configura crime de responsabilidade: "A realização de eleições, na data prevista na Constituição, é pressuposto do regime democrático. Qualquer atuação no sentido de impedir a sua ocorrência viola princípios constitucionais e configura crime de responsabilidade".

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