Nova fase de operação apura compra superfaturada de testes de covid-19
Segundo o Ministério Público do Distrito Federal,o material foi vendido por até R$ 187
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O Ministério Público do Distrito Federal deflagrou, na manhã desta 4ª feira (3.mar), a quarta fase da operação Falso Negativo. Foram cumpridos 16 mandados de busca e apreensão no Distrito Federal e em cidades da Bahia. Um dos locais de busca foi o edifício America Office Tower, localizado na Asa Norte, área nobre de Brasília. Os agentes saíram do local carregando malotes, documentos e um monitor.
Expedidos pela 5ª Vara Criminal de Brasília, os investigadores buscam novos indícios de superfaturamento na compra de testes rápidos de Covid-19. Segundo o Ministério Público, os testes foram vendidos por até R$187 e são de qualidade duvidosa. O esquema causou um prejuízo milionário ao Distrito Federal.
A operação Falso Negativo aponta a existência de um esquema dentro da Secretaria de Saúde para fraudar as licitações relacionadas ao combate do coronavírus e desviar dinheiro público. Um dos chefes do grupo seria o ex-secretário de saúde, Francisco Araújo Filho, que foi preso na segunda fase da operação. A investigação aponta, ainda, que Francisco é amigo pessoal de um dos alvos que teria sido beneficiado na compra dos testes.
O Ministério Público já denunciou 15 pessoas pelo esquema e pede o ressarcimento de mais de R$ 46 milhões.
ATT: VIDEO - Operação Falso Negativo, que investiga compra superfaturada de testes de covid-19 cumpre 16 mandados de busca e apreensão no Distrito Federal e na Bahia; Assista as primeiras imagens aqui no SBT News pic.twitter.com/K72fSDNYTG
? SBT News (@sbtnews) March 3, 2021
Expedidos pela 5ª Vara Criminal de Brasília, os investigadores buscam novos indícios de superfaturamento na compra de testes rápidos de Covid-19. Segundo o Ministério Público, os testes foram vendidos por até R$187 e são de qualidade duvidosa. O esquema causou um prejuízo milionário ao Distrito Federal.
A operação Falso Negativo aponta a existência de um esquema dentro da Secretaria de Saúde para fraudar as licitações relacionadas ao combate do coronavírus e desviar dinheiro público. Um dos chefes do grupo seria o ex-secretário de saúde, Francisco Araújo Filho, que foi preso na segunda fase da operação. A investigação aponta, ainda, que Francisco é amigo pessoal de um dos alvos que teria sido beneficiado na compra dos testes.
O Ministério Público já denunciou 15 pessoas pelo esquema e pede o ressarcimento de mais de R$ 46 milhões.
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