Justiça
Juiz contraria STF e nega acesso de Lula a mensagens vazadas da Lava Jato
Ministro Ricardo Lewandowski oficiou novamente a 10ª Vara Federal e disse que a ordem de divulgação é "expressa"
SBT News
• Atualizado em
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O juiz substituto Waldermar Cláudio de Carvalho, responsável pelo plantão da 10ª Vara Federal de Brasília, negou à defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva o acesso às mensagens da Operação Spoofing, que apura a invasão de celulares de autoridades por hackers.
Segundo o magistrado, o pedido de entrega do conteúdo não demonstrou "urgência ou excepcionalidade necessária" para ser apreciado durante regime de plantão. A decisão contraria a determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski, que permitiu o acesso às mensagens em 28 de dezembro.
Para sustentar o argumento, o juiz citou uma resolução do CNJ que disciplina o tipo de matéria que deve ser decidida pelos juízes durante o recesso. O magistrado seguiu parecer do Ministério Público Federal (MPF), que também se posicionou contra o compartilhamento.
A decisão foi assinada em 31 de dezembro. No mesmo dia, a defesa de Lula acionou o Supremo, alegando que o juiz se negou a cumprir a decisão de Lewandowski. Após receber as informações dos advogados, Lewandowski oficiou novamente, no último dia ano, o juízo da 10ª Vara Federal.
O ministro escreveu que a ordem de compartilhamento é expressa e "deve ser cumprida independentemente de prévia intimação ou manifestação do MPF". Os advogados do petista querem acesso às mensagens porque são citados os processos contra Lula na Operação Lava Jato.
Segundo o magistrado, o pedido de entrega do conteúdo não demonstrou "urgência ou excepcionalidade necessária" para ser apreciado durante regime de plantão. A decisão contraria a determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski, que permitiu o acesso às mensagens em 28 de dezembro.
Para sustentar o argumento, o juiz citou uma resolução do CNJ que disciplina o tipo de matéria que deve ser decidida pelos juízes durante o recesso. O magistrado seguiu parecer do Ministério Público Federal (MPF), que também se posicionou contra o compartilhamento.
A decisão foi assinada em 31 de dezembro. No mesmo dia, a defesa de Lula acionou o Supremo, alegando que o juiz se negou a cumprir a decisão de Lewandowski. Após receber as informações dos advogados, Lewandowski oficiou novamente, no último dia ano, o juízo da 10ª Vara Federal.
O ministro escreveu que a ordem de compartilhamento é expressa e "deve ser cumprida independentemente de prévia intimação ou manifestação do MPF". Os advogados do petista querem acesso às mensagens porque são citados os processos contra Lula na Operação Lava Jato.
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