Justiça
Caso de senador do dinheiro na cueca sai da pauta do STF
Ministro Luis Roberto Barroso suspendeu decisão de afastar temporariamente Chico Rodrigues depois que o próprio parlamentar pediu licença do cargo
SBT News
• Atualizado em
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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luis Roberto Barroso, suspendeu nesta terça-feira (20) o afastamento do senador Chico Rodrigues (DEM-RR), flagrado pela Polícia Federal (PF) com R$ 33 mil na cueca.
Barroso tomou a decisão depois que de o senador ter sido autorizado pela Mesa Diretora da Casa a se licenciar do cargo por 121 dias.
Ao suspender o afastamento temporário do parlamentar, o ministro do STF também comunicou que não será mais necessário que o caso seja analisado pelo plenário da Corte. A previsão era de que todos os ministros do Supremo iriam julgar a decisão tomada por Barroso na semana passada de afastar o senador.
Quem assume a vaga deixada por Rodrigues será seu filho, Pedro Arthur Rodrigues. O suplente é dono de uma empresa que já foi condenada pela Justiça por fraudar licitações e desviar dinheiro público em contratos com uma cidade do interior de Roraima.
Chico Rodrigues é investigado pela Polícia Federal por suspeitas de participar de um esquema de desvios de dinheiro público que seriam destinados ao combate à pandemia de coronavírus em Roraima. A PF e a Corregedoria-Geral da União (CGU) estimam prejuízo de R$ 20 milhões em emendas parlamentares que teriam sido desviadas.
Segundo os investigadores, um grupo criminoso formado por políticos, servidores públicos e empresários fraudou licitações para contratar determinadas empresas pela Secretaria Estadual de Saúde de Roraima. A PF aponta indícios de que Rodrigues usou sua influência política para favorecer empresas privadas ligadas a ele durante os processos licitatórios realizados durante a pandemia.
Barroso tomou a decisão depois que de o senador ter sido autorizado pela Mesa Diretora da Casa a se licenciar do cargo por 121 dias.
Ao suspender o afastamento temporário do parlamentar, o ministro do STF também comunicou que não será mais necessário que o caso seja analisado pelo plenário da Corte. A previsão era de que todos os ministros do Supremo iriam julgar a decisão tomada por Barroso na semana passada de afastar o senador.
Quem assume a vaga deixada por Rodrigues será seu filho, Pedro Arthur Rodrigues. O suplente é dono de uma empresa que já foi condenada pela Justiça por fraudar licitações e desviar dinheiro público em contratos com uma cidade do interior de Roraima.
Chico Rodrigues é investigado pela Polícia Federal por suspeitas de participar de um esquema de desvios de dinheiro público que seriam destinados ao combate à pandemia de coronavírus em Roraima. A PF e a Corregedoria-Geral da União (CGU) estimam prejuízo de R$ 20 milhões em emendas parlamentares que teriam sido desviadas.
Segundo os investigadores, um grupo criminoso formado por políticos, servidores públicos e empresários fraudou licitações para contratar determinadas empresas pela Secretaria Estadual de Saúde de Roraima. A PF aponta indícios de que Rodrigues usou sua influência política para favorecer empresas privadas ligadas a ele durante os processos licitatórios realizados durante a pandemia.
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