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Justiça

Fux vai pautar julgamento sobre depoimento de Bolsonaro para esta semana 

Nos últimos dias como ministro no STF, Celso de Mello pediu nesta segunda-feira (05.out) que Luiz Fux inclua a discussão na pauta do plenário

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Fux vai pautar julgamento sobre depoimento de Bolsonaro para esta semana 
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Em mais uma movimentação no inquérito que apura suposta tentativa de interferência na Polícia Federal, o ministro Celso de Mello, relator da investigação no Supremo Tribunal Federal (STF), pediu nesta segunda-feira (5.out) que o presidente da Corte, Luiz Fux inclua na pauta de julgamento do plenário a discussão sobre o formato do depoimento do presidente no inquérito. 

Os ministros vão julgar um pedido da Advocacia Geral da União (AGU) que defende o depoimento por escrito de Bolsonaro. 

O caso chegou a causar mal-estar entre os ministros Celso de Mello e Marco Aurélio. No mês passado, durante licença médica do decano, Marco Aurélio - que assumiu o inquérito durante o pedido de afastamento - determinou a inclusão do recurso no plenário virtual da Corte. O ministro também divulgou que votaria pelo depoimento por escrito do presidente.

Assim que retornou da licença, Mello reassumiu o inquérito e retirou o processo do plenário virtual. No despacho, afirmou que não havia urgência para o caso ir a plenário virtual. 

Futuro do Inquérito

A expectativa é que julgamento sobre o formato do depoimento do presidente Bolsonaro entre na pauta do STF na próxima quarta-feira. Esta semana é a última de Celso de Mello como ministro do Supremo, e portanto seria umas últimas participações do decano na investigação.

Mello completa 75 anos no início de novembro e tem que deixar o cargo, mas decidiu antecipar a saída para o dia 13 de outubro.

Como praxe, os processos do gabinete do ministro que deixa a corte fica para o substituto. 

Na semana passada, o presidente Jair Bolsonaro indicou para a vaga o juiz Kassio Nunes Marques. Ele ainda precisa ser sabatinado e aprovado no Senado.

Na última, sexta-feira (02.out), em entrevista ao SBT News, o futuro decano, ministro Marco Aurélio, acredita que o caso seja redistribuído antes da posse do novo ministro. 

A Polícia Federal informou que o depoimento de Bolsonaro é uma das últimas diligências para concluir as apurações. Depois caberá a Procuradoria Geral da República decidir se denuncia ou não o presidente. 

O inquérito foi aberto após o ex-ministro Sérgio Moro acusar o presidente Jair Bolsonaro de ter tentado interferir na PF. Moro usou a suposta interferência como um das justificativas para deixar o governo em abril.
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