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Justiça

STJ adia julgamento de Flávio Bolsonaro sobre rachadinha na Alerj

A Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça ainda não remarcou nova data para julgar a suspensão da investigação das "rachadinhas" do Caso Queiroz

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senador Flávio Bolsonaro
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O Superior Tribunal de Justiça (STJ) adiou o julgamento, previsto para esta terça-feira (15.set)  de um pedido da defesa do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) para suspender a investigação do Ministério Público do Rio de Janeiro envolvendo um esquema de rachadinhas no gabinete do parlamentar na Assembleia Legislativa fluminense (Alerj). 

A Quinta Turma da corte ainda não definiu nova data para que o caso seja julgado.

O pedido de Flávio Bolsonaro havia sido apresentado pelo então advogado da família, Frederick Wassef, sob argumento de que houve quebra de sigilo bancário sem autorização judicial na comunicação entre o Ministério Público do Rio de Janeiro e o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf). 

O pedido foi rejeitado em abril pelo relator do caso, ministro Felix Fischer, mas ainda precisa ser apreciado pelos demais integrantes da Quinta Turma.

O processo corre em segredo de justiça.

Segundo as investigações, foram movimentados R$ 2,3 milhões. Funcionários devolviam parte dos salários que recebiam na Assembléia para Fabrício Queiroz, assessor e amigo de Flávio, demitido há dois anos. O senador nega irregularidades. 

Em junho deste ano, Queiroz foi preso em Atibaia dentro de um imóvel pertencente a Frederick Wassef, que advogava para família. Atualmente, Queiroz cumpre prisão domiciliar no Rio de Janeiro.
 
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