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Jornalismo

Governo da Síria continua a massacrar opositores do regime

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Apesar de estar sob vistoria da Comissão de Paz da Liga Árabe, mais de 30 pessoas morrem hoje, em confronto com o exército

Os homens da Liga Árabe usam colete. Eles estão na Síria pra fiscalizar as inúmeras denúncias de atrocidades cometidas pelo governo contra os manifestantes. De repente, um homem chega com um corpo nas mãos.

É uma criança que, segundo ele, foi morta pelo exército do país.  E este é apenas um dos retratos da Síria desde março. Há nove meses, o país está mergulhado em uma onda de protestos contra o presidente Bashar Al-Assad. A família do ditador manda no país há 41 anos. 

A violência na Síria parece ter chegado a níveis piores que nos outros países árabes que passaram e ainda passam por turbulências. Cinco mil pessoas, segundo a ONU, já foram mortas, informações que o governo sírio se esforça pra esconder. Os observadores da Liga Árabe só entraram no país depois de semanas de negociação e a presença de jornalistas estrangeiros continua proibida. 

Com as câmeras oficiais, o regime mostra que tem apoio. Com câmeras improvisadas, surgem as cenas que o governo sírio não quer mostrar, como uma delas, dentro de uma delegacia. Em outro vídeo, um senhor é espancado pelo exército sírio. 

Embora não seja possível checar a autenticidade das imagens, centenas pipocam na internet. Em mais uma cena de horror, o vídeo divulgado pela Anistia Internacional, denuncia a tortura até dentro de hospitais. 

O país grita desesperadamente por socorro. Clamor que, por enquanto, poucos conseguiram ouvir.
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