Variante brasileira pode reinfectar 61% dos recuperados, diz estudo
Tipo do vírus que circula no país de 1,4 a 2,2 vezes mais transmissível, segundo pesquisadores
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A nova variante do coronavírus que está em circulação no Brasil pode reinfectar até 61% das pessoas que já tiveram a doença e se recuperaram, diz estudo da universidade britânica Imperial College feito em conjunto com pesquisadores da Universidade de Oxford e da Universidade de São Paulo (USP).
De acordo com informações do estudo publicadas pelo jornal alemão Deutsche Welle, a variante possui uma "constelação única de mutações" e, por isso, é hoje o tipo de coronavírus mais atuante no país. Essa variação é de 1,4 a 2,2 vezes mais transmissível do que outras variantes, dizem os pesquisadores. Entre 100 infectados que se recuperaram, entre 25 e 61 estão sujeitos à nova infecção pela nova variante.
Essas descobertas, porém, ainda não são suficientes para colocar em dúvida a eficácia das vacinas que estão sendo aplicadas na população. "Não há nenhuma evidência conclusiva que sugere que os imunizantes atuais não funcionam contra a P1. Acredito que as vacinas nos protegerão pelo menos contra a doença e possivelmente contra a infecção", diz o especialista Nuno Faria, do Imperial College London, que é coautor do estudo preliminar.
O estudo analisou genomas de 184 amostras de secreção nasofaríngea de pacientes diagnosticados com covid-19 em laboratórios de Manaus entre novembro de 2020 e janeiro de 2021.
De acordo com informações do estudo publicadas pelo jornal alemão Deutsche Welle, a variante possui uma "constelação única de mutações" e, por isso, é hoje o tipo de coronavírus mais atuante no país. Essa variação é de 1,4 a 2,2 vezes mais transmissível do que outras variantes, dizem os pesquisadores. Entre 100 infectados que se recuperaram, entre 25 e 61 estão sujeitos à nova infecção pela nova variante.
Essas descobertas, porém, ainda não são suficientes para colocar em dúvida a eficácia das vacinas que estão sendo aplicadas na população. "Não há nenhuma evidência conclusiva que sugere que os imunizantes atuais não funcionam contra a P1. Acredito que as vacinas nos protegerão pelo menos contra a doença e possivelmente contra a infecção", diz o especialista Nuno Faria, do Imperial College London, que é coautor do estudo preliminar.
O estudo analisou genomas de 184 amostras de secreção nasofaríngea de pacientes diagnosticados com covid-19 em laboratórios de Manaus entre novembro de 2020 e janeiro de 2021.
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