Publicidade
Jornalismo

Gravidez na adolescência: Campanha do Governo defende abstinência sexual

Por ano, mais de 434 mil adolescentes se tornam mães no Brasil. Proposta tem como intuito adiar o início das relações sexuais entre os jovens

Imagem da noticia Gravidez na adolescência: Campanha do Governo defende abstinência sexual
Gravidez na adolescência: Campanha do Governo defende abstinência sexual
• Atualizado em
Publicidade
Para prevenir a gravidez precoce, o Governo lançou, nesta segunda-feira (3), uma campanha que pede mais diálogo entre os jovens e suas famílias. No Brasil, 434 mil adolescentes se tornam mães por ano, o que representa um total de 68,4% dos nascimentos no país. A média mundial é de 46%.

A proposta traz consigo uma polêmica, já que o Governo defende uma espécie de abstinência sexual para adolescentes, como forma de adiantar o início das relações sexuais entre jovens.

"O sexo precoce não traz apenas a gravidez e DST. Eu tenho aqui outras doenças físicas graves para uma menina de 11 anos ou um menino de 10. Eu tenho aqui as doenças emocionais, eu tenho aqui a depressão", diz Damares Alves, a ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos. "Retardar a vida sexual como método complementar não vejo crítica, não. Vejo aplausos", completou.

Para a Sociedade Brasileira de Pediatria, a abstinência das relações sexuais pode ser uma escolha saudável para os adolescentes, desde que seja uma decisão pessoal deles. A representante da Organização das Nações Unidas reforça a necessidade de acesso a informação. "Seja por campanha, por informações, por acesso aos insumos como contracepção, como preservativo. Também qualificação dos serviços para que, quando houver esse início da vida sexual, esse início seja feito de forma voluntária e responsável", diz Anna Cunha, oficial de saúde da ONU.
Publicidade

Últimas Notícias

Publicidade