Agenda do Poder: Torres nega interferência na PRF e PF nas eleições
Equipe do SBT News apresenta os temas que serão discutidos ao longo do dia
SBT News
O ex-ministro da Justiça Anderson Torres negou interferência nas operações da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e na Polícia Federal, na Operação Eleições 2022. Preso há mais de 100 dias, Torres prestou depoimento na PF nesta 2ª feira (8.mai), em inquérito que apura as blitze realizadas no segundo turno, em estados do Nordeste, em especial, na Bahia. O inquérito foi aberto por ordem do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, após representações de partidos na Justiça Eleitoral, que questionaram os bloqueios da PRF no segundo turno.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se encontra, nesta 3ª feira (9.mai), com o primeiro-ministro dos Países Baixos, Mark Rutte. O premiê neerlandês, que está em missão comercial com uma comitiva de empresários, será recebido no Palácio do Planalto, em Brasília, para tratar relações econômico-comerciais e cooperações bilaterais. Após o encontro, ambos os líderes devem divulgar uma declaração conjunta à imprensa, às 18h. Posteriormente, Lula e a primeira-dama, Janja da Silva, oferecerão um jantar à delegação neerlandesa no Palácio do Itamaraty.
A indicação do nome do economista Gabriel Galípolo -- atual secretário executivo do Ministério da Fazenda -- para o cargo de diretor de Política Monetária do Banco Central vem provocando reações mistas no mercado doméstico. Galípolo tem história no meio financeiro, foi presidente do Banco Fator entre 2017 e 2021, e chega ao posto por indicação de Fernando Haddad. O ministro, por sua vez, durante entrevista coletiva em que anunciou as mudanças na pasta, nesta segunda-feira (08.mai), disse textualmente que a primeira pessoa a mencionar Galípolo para o BC foi o próprio Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central.
O ministro-chefe da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, disse na entrevista a jornalistas, nesta 2ª feira (8.mai), que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participará da articulação política sempre que for preciso. Conforme Padilha, o chefe do Executivo federal já participa "bastante" e continuará. Por outro lado, segundo ele, Lula não será um dos participantes das reuniões que, por ordem do petista, fará com os ministros que foram indicados pelos partidos, junto aos líderes da Câmara, para discutirem a atuação na Casa. Nelas, serão cobrados votos das siglas. A Secretaria de Relações Institucionais e a Casa Civil coordenarão os encontros.