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Governo

Mercadante sobre PEC: "Espero que a Câmara vote o mais rápido"

Membro da transição, ex-ministro disse além de Bolsa Família, proposta é necessária para fechar o ano

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Aloizio Mercadante
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Coordenador da transição do governo eleito, de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Aloizio Mercadante fez um apelo nesta 3ª feira (13.dez) para que a Proposta de Emenda à Constituição (PEC da Transição seja aprovada o mais rápido possível na Câmara dos Deputados. Segundo o ex-ministro da Casa Civil, além de pagar o Bolsa Família em R$ 600 a partir de janeiro, a medida é essencial para fechar as contas ainda deste ano.

"Essa PEC é indispensável ao país. Temos que pagar Bolsa Família de R$ 600 já em janeiro, espero que a Câmara dos Deputados vote o mais rápido, assim como fez o Senado, que é muito importante para o futuro desse país", declarou Mercadante, em Brasília "Não é uma questão de governo, é uma questão de estado, e é essa PEC que vai ajudar a fechar esse ano, porque não tem previsão de receita para cobrir os buracos que estamos encontrando", completou.

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A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, que também participou do evento de encerramento dos trabalhos da transição, fez um outro apelo aos deputados que estavam presentes na cerimônia e pediu apoio para avanço da proposta. "Pedir que nos ajude na Câmara", enfatizou.

"Nós precisamos aprovar, o estado precisa ter condições para entrar, o presidente precisa ter condições para entrar o ano que vem já dando resultado para as pessoas, porque é isso que as pessoas estão esperando. E aí eu não posso me conformar com o que dizem de mercado por aí, que é uma gastança, um absurdo, onde estava essa gente quando não criticou o Bolsonaro quando gastou mais de R$ 800 bilhões e não estruturou nenhuma política pública para melhorar a vida das pessoas?", indagou.

A PEC, aprovada no Senado, aguarda para tramitação na Câmara dos Deputados. Havia expectativa para votação do tema nesta 4ª, mas o dia foi de apenas negociações na Casa Legislativa.

Revogaço

O coordenador da transição também afirmou que os grupos de trabalho elencaram tantos pontos de mudança no atual governo que a lista de itens que serão revogados chegam a formar 23 páginas do relatório final apresentado nesta 3ª. Os pedidos para revogação, no entanto, passarão ainda por um "pente-fino", segundo ele, para confirmar o que será revisado ou derrubado.
 

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