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Governo volta atrás em reajustes e reduz cortes no orçamento

Economia divulgou novos cortes, agora menores, de ministérios; recurso veio de servidores públicos

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o presidente Jair Bolsonaro e o ministro Paulo Guedes
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O reajuste a servidores federais deve, ao que tudo indica, ficar em segundo plano. O Ministério da Economia divulgou, nesta 2ª feira (6.jun), uma nova definição sobre os cortes orçamentários propostos pelo governo. Antes previsto em R$ 8,2 bilhões, o bloqueio agora será de R$ 6,96 bilhões.

Segundo informou o ministério, a redução no orçamento se deu pelo governo ter aberto mão de R$ 1,74 bilhão que estava reservado para parte do reajuste de servidores. O governo não divulgou, no entanto, uma definição sobre a recomposição salarial dos funcionários públicos. Há expectativa que uma atualização sobre o tema seja divulgada no fim de junho. 

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Mesmo com a redução, os ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovações, da Educação e da Saúde continuam entre as pastas que mais sofreram cortes. Foram R$ 2,5 bi da Ciência, R$ 1,59 bi da Educação e R$ 1,2 bi da Saúde. 

Apesar do respiro, os impactos na redução orçamentária continuam. Assim como a campanha de universidades federais para reverter a medida. Marcus David, presidente da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), aponta que a redução é "muito expressiva", se comparado ao recebido pelas universidades em anos anteriores. "E é importante destacar: não estamos considerando a inflação deste período. Se considerarmos, é um período de muito impacto nas universidades", diz.

"Inflação sobre alimentos afeta as nossas despesas de restaurantes universitários, inflação sobre tarifas públicas, afeta o aumento da conta de luz; o aumento de combustível, essa inflação impacta no dissídio coletivo dos nossos contratos terceirizados de vigilância, de limpeza, então, é uma inflação muito sentida pela universidade", afirma David.

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