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Na Câmara, presidente do TSE classifica voto impresso como retrocesso

Luís Roberto Barroso afirmou que o processo eleitoral brasileiro é seguro, transparente e auditável

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Barroso com máscara
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O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o ministro Luís Roberto Barroso, se posicionou contrário à adoção do voto impresso nesta 4ª feira (9.jun). Na Câmara dos Deputados, o ministro  afirmou que o processo eleitoral brasileiro é seguro, transparente e auditável. 

Na abertura da comissão, Barroso apresentou problemas, riscos e paradoxos envolvidos na implantação do voto impresso. De acordo com o ministro, "o sistema eletrônico veio para derrotar um passado de fraudes que marcou a história brasileira com o voto de papel".

O presidente do TSE destacou que as urnas não podem ser hackeadas, pois não ficam conectadas à rede e são um mecanismo que evita a intervenção humana. "A introdução do voto impresso seria uma solução desnecessária para um problema que não existe com aumento relevante de riscos". 

Segundo o ministro, essa mudança traria um gasto para o governo de R$ 2 bilhões de reais. "Gostaria de lembrar que não realizamos o senso por falta de dinheiro", destaca Barroso. Sobre os principais riscos, o ministro enfatizou o perigo da quebra do sigilo, o de fraude e o de judicialização da eleição. "É um retrocesso", afirma. 

A comissão debate o voto impresso, a regulamentação do combate à desinformação, voto impresso e sistemas eleitorais. Duas propostas de emenda à Constituição (PECs) também estão em discussão no plenário. A PEC 125/11, que proíbe eleições próximas a feriados e a PEC 135/19 que prevê a adoção de urnas eletrônicas que possibilitam a impressão dos votos para auditar as eleições. 

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