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PF, BNDES e Febraban firmam acordo para reforçar combate ao crime organizado e a golpes digitais

Parceria prevê troca de informações para enfrentar lavagem de dinheiro, fraudes financeiras e atuação de facções no sistema bancário

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PF, BNDES e Febraban firmam acordo para reforçar combate ao crime organizado e a golpes digitais | Polícia Federal/Divulgação

A Polícia Federal, a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) firmaram, nesta segunda-feira (22), um acordo para fortalecer o combate ao crime organizado no Brasil.

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Não é apenas um acordo formal. A iniciativa surge como resposta a um crime que se transformou em indústria no país. As três instituições se uniram para apertar o cerco contra a lavagem de dinheiro, o crime organizado e os golpes digitais.

A parceria acontece quase quatro meses depois da Operação Carbono Oculto, a maior já realizada contra o crime organizado no país. A investigação revelou facções infiltradas na cadeia dos combustíveis, no sistema financeiro e até em fintechs. Dos 350 alvos da operação, 42 estavam na Faria Lima, considerada o coração financeiro de São Paulo.

O alerta vai além das grandes estruturas criminosas. Dados apresentados mostram que, só entre janeiro e setembro deste ano, o Brasil registrou 28 milhões de fraudes envolvendo o Pix. Outros golpes aplicados pelo celular também dispararam no período.

Essa união entre Polícia Federal, bancos e o BNDES tenta atacar o crime onde mais dói: no dinheiro. A partir de agora, informações financeiras e dados de investigação passam a ser compartilhados para identificar rotas de lavagem, fintechs usadas por facções e golpes digitais que se espalham pelo país. O desafio é acompanhar a velocidade de um crime que se modernizou e age, muitas vezes, com tecnologia mais rápida que a do Estado.

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