Governo
PF tem mais 60 dias para concluir inquérito Moro x Bolsonaro
A prorrogação foi determinada pelo ministro do STF Alexandre de Moraes
Karla Lucena
• Atualizado em
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Um dia depois de o presidente Jair Bolsonaro declinar de depor no inquérito que apura suposta interferência na Polícia Federal, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes deu mais 60 dias para que a corporação concluir as investigações.
Moraes também pediu que a Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifeste em cinco dias sobre a necessidade de Bolsonaro ser ouvido no inquérito. Com a manifestação da PGR, o ministro vai decidir se aceita a desistência do presidente.
O depoimento do presidente foi apontado pela Polícia Federal em junho como uma das últimas diligências necessárias para concluir as investigações. O tema inclusive ainda está em discussão no STF. A Advocacia Geral da União pediu que Bolsonaro prestasse os esclarecimentos por escrito.
O relator original, ministro Celso de Mello, agora aposentado, votou em outubro pelo depoimento presencial de Bolsonaro, já que ele é investigado no caso. O julgamento foi suspenso e o presidente do STF, ministro Luiz Fux ainda não definiu uma data para que os demais ministros votem no recurso.
O inquérito foi aberto depois de o ex-ministro Sérgio Moro acusar Bolsonaro de tentar interferir na Polícia Federal. Uma das provas foi o vídeo da reunião ministerial de 22 de abril. A gravação foi liberada em maio por Celso de Mello. Bolsonaro nega que tenha tentado interferir na PF.
Moraes também pediu que a Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifeste em cinco dias sobre a necessidade de Bolsonaro ser ouvido no inquérito. Com a manifestação da PGR, o ministro vai decidir se aceita a desistência do presidente.
O depoimento do presidente foi apontado pela Polícia Federal em junho como uma das últimas diligências necessárias para concluir as investigações. O tema inclusive ainda está em discussão no STF. A Advocacia Geral da União pediu que Bolsonaro prestasse os esclarecimentos por escrito.
O relator original, ministro Celso de Mello, agora aposentado, votou em outubro pelo depoimento presencial de Bolsonaro, já que ele é investigado no caso. O julgamento foi suspenso e o presidente do STF, ministro Luiz Fux ainda não definiu uma data para que os demais ministros votem no recurso.
O inquérito foi aberto depois de o ex-ministro Sérgio Moro acusar Bolsonaro de tentar interferir na Polícia Federal. Uma das provas foi o vídeo da reunião ministerial de 22 de abril. A gravação foi liberada em maio por Celso de Mello. Bolsonaro nega que tenha tentado interferir na PF.
Prorrogação do Inq. 4.831 - Alexandre de Moraes (27/11/2020) by Carlos Lins on Scribd
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