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Mourão confirma recuo no uso de precatórios e Fundeb no Renda Cidadã

O vice presidente, no entanto, deixou claro que as opções do governo devem passar por cortes e transferência de recursos 

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Mourão confirma recuo no uso de precatórios e Fundeb no Renda Cidadã
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O vice-presidente Hamilton Mourão afirmou, nesta quinta-feira (1.out), que o governo deve recuar em relação ao uso de recursos destinados ao pagamento de precatórios e de parte do Fundeb para financiar o novo programa social Renda Cidadã, e que o país não tem de onde tirar recursos para a iniciativa. "(O ministro da Economia Paulo Guedes)Voltou atras. Provavelmente não vai usar (recursos do Fundeb e dos precatórios)", disse Mourão, sobre a proposta anunciada pelo presidente Jair Bolsonaro. "Não tem de onde tirar (os recursos para financiar o programa). Essa é a realidade."

De acordo com Mourão, ou o governo corta gastos e transfere recursos de outras áreas, ou propõe "algo diferente", para viabilizar o Renda Cidadã. "Uma outra manobra, que seja, por exemplo, fora do teto de gastos, com um imposto específico para isso, e que seja aceito pela sociedade como um todo. Então não tem outra solução. Ou então mantem o status quo", declarou

Na última segunda, o governo anunciou que iria usar parte da verba reservada para o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica, e também recursos destinados ao pagamento de precatórios - dívidas do governo já fixadas pela justiça -, para criar o programa de transferência de renda que vai substituir o Bolsa Família. 

O vice-presidente comentou, ainda, o clima de tensão entre o ministro da Economia, Paulo Guedes, e o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, que ontem trocaram declarações hostis. Segundo Mourão, esses episódios já aconteceram outras vezes, e a briga entre os dois "vai e vem". "Guedes e Maia é coisa pessoal, isso não tem nada a ver. (...) O conjunto da obra são 512 deputados, mais o Maia. Então, paciência", minimizou.
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