Haddad diz que governo discute “providências criminais” contra propagadores de fake news sobre Pix
Ministro da Fazenda afirmou que queda de operações não indica enfraquecimento do modelo de pagamento

Vinícius Nunes
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta quarta-feira (15) que o governo discute “providências criminais” contra os propagadores de fake news sobre o Pix. O meio de pagamento instantâneo vem sendo alvo de mentiras desde que o governo Lula (PT) anunciou que as operações financeiras de pessoas físicas acima de R$ 5 mil serão monitoradas pela Receita Federal.
“Estamos discutindo providências inclusive criminais contra quem está fazendo fake news e contra quem está fazendo golpes. Porque há golpes sendo feitos no comércio, uma pessoa tenta pagar no Pix e está sendo cobrado a mais. Então pode caracterizar crime contra a economia popular”, disse Haddad depois de reunião com o presidente Lula no Palácio do Planalto.
Segundo o ministro, a Advocacia-Geral da União (AGU) foi envolvida para tomar providências judiciais contra os golpistas. Na reunião, ficou estabelecido que o governo vai combater os propagadores de mentiras com peças publicitárias, além de ações criminais.
Sobre a queda de operações do Pix nos primeiros dias deste ano, Haddad atribuiu à “sazonalidade” e que não há problemas. O ministro disse que o Banco Central está acompanhando as movimentações.
“Em janeiro caem as movimentações do Pix na comparação com dezembro, é sazonal. Quando você considera a sazonalidade não tem havido problemas”, afirmou.








