Galípolo diz que BC segue "dependente de dados" para definir juros e cita suavização da atividade
Taxa Selic foi mantida em 15% ao ano no mais recente anúncio do Comitê de Política Monetária, em 17 de setembro

SBT News
com informações da Reuters
O presidente do Banco Central (BC), Gabriel Galípolo, afirmou nesta quinta-feira (25) que a instituição segue "dependente de dados" para definir o nível de juros e, ao mesmo tempo, pontuou que há uma convergência da economia para um cenário de suavização da atividade.
+ Banco Central projeta alta de 2,0% no PIB em 2025 e 1,5% em 2026
Durante entrevista coletiva em Brasília, Galípolo afirmou que o uso do termo "bastante prolongado" ao se referir à política monetária mostra que o BC segue dependente de dados.
O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central utilizou este termo no comunicado de seu último encontro, indicando a intenção de manter a taxa básica de juros, a Selic, no atual nível de 15% ao ano para permitir a convergência da inflação à meta.
+ Prévia da inflação: após queda em agosto, IPCA-15 sobe 0,48% em setembro
Na coletiva, Galípolo acrescentou que a retirada do termo "continuidade da interrupção" do comunicado do Copom se deu porque "parecia ficar um pouco extemporâneo" mantê-lo no documento, "ainda que siga a ideia de que estamos dependentes de dados".