FMI sobe para 2,5% a projeção de crescimento médio da economia brasileira
Relatório aponta reforma tributária e transformação ecológica como fatores que ajudam o desenvolvimento econômico e ao PIB do Brasil
O Fundo Monetário Internacional (FMI) elevou a previsão de crescimento médio da economia brasileira de 2% para 2,5% ao ano.
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O relatório anual sobre o Brasil divulgado na quinta-feira (11) também indica que a atividade econômica brasileira tem crescido de forma constante e superou as expectativas.
Em maio, os técnicos do FMI já tinham visitado o Brasil e emitiram um comunicado preliminar informando sobre a elevação da projeção de médio prazo para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma de todas as riquezas produzidas pelo país.
“A economia brasileira tem mostrado uma resiliência notável com a queda da inflação nos últimos dois anos. As projeções indicam uma moderação do crescimento para 2,1% em 2024 e 2,4% em 2025, frente a 2,9% em 2023. A inflação deve chegar a 3,7% no fim de 2024 e convergir para a meta de 3% na primeira metade de 2026", apontou o relatório na época.
No entanto, o FMI relata que há uma projeção de desaceleração do crescimento para 2,1% em 2024, devido às restrições da política monetária, redução do déficit fiscal, a calamidade das enchentes no Rio Grande do Sul e a normalização da produção agrícola.
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A autoridade monetária também reforça que o Brasil continua mantendo condições confiáveis em seu sistema econômico e financeiro.
"Um sistema financeiro sólido, reservas cambiais adequadas, a baixa dependência de endividamento em moeda estrangeira, as grandes disponibilidades de caixa do governo e a taxa de câmbio flexível continuam a respaldar a resiliência do Brasil"
Medidas positivas
A reforma tributária sobre o consumo e o plano de transformação ecológica foram apontados como medidas positivas para a economia brasileira no médio prazo.
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Além disso, foram destacados a agenda de crescimento sustentável e inclusivo, a tramitação de reformas que favorecem o ambiente de negócios e também beneficiam o crescimento econômico.
A redução do desmatamento, a criação da Taxonomia Sustentável Brasileira -- que é a padronização de práticas de economia sustentável --, a nova estrutura do mercado de carbono e a emissão do primeiro título verde no mercado internacional foram destacados de forma positiva pelo FMI.