Black Friday 2025: Consumidor deve gastar entre R$ 1.500 e R$ 2.500, mostra levantamento
Maioria dos consumidores tem de 35 a 50 anos (56%); eletrodomésticos, smartphones e eletroeletrônicos são destaques nas vendas

SBT News
O cenário é de otimismo para a Black Friday 2025. O ticket médio deve ficar entre R$ 1.500 e R$ 2.500, um aumento de ao menos 15% em relação ao ano passado, mostra levantamento feito pela Rcell, uma das maiores distribuidoras de tecnologia do Brasil. As categorias mais promissoras são: eletrodomésticos (36%), smartphones (28%) e eletroeletrônicos (24%).
Os resultados mostram que o varejo está mais estratégico na preparação para a data, pois 48% dos entrevistados iniciaram o planejamento dois meses antes e 36% com quatro meses de antecedência. A definição dos produtos em promoção é guiada, sobretudo, pela demanda do consumidor (28%), pelo planejamento estratégico próprio (24%) e planejamento estratégico do distribuidor (20%).
“O estudo mostra que, mesmo diante de um cenário econômico desafiador, o varejo segue confiante e mais estratégico na preparação para a Black Friday. O consumidor está cada vez mais criterioso, exige preços competitivos e busca prazos menores, além de valorizar benefícios como frete grátis e promoções relâmpago. Esse conjunto de fatores reforça a importância de um planejamento comercial sólido e de ações de marketing assertivas para conquistar relevância nessa data”, avalia Alexandre Della Volpe, diretor de Marketing da empresa.
Perfil do consumidor
O levantamento revela que a maioria dos consumidores está na faixa de 35 a 50 anos (56%), seguida por 25 a 34 anos (36%), com equilíbrio de gênero em mais da metade dos casos (56%). A experiência presencial ainda é a preferida dos consumidores, mas os canais digitais já representam uma fatia de 28%, com destaque para sites próprios e marketplaces. O WhatsApp se consolida como ferramenta de apoio, enquanto as redes sociais aparecem mais como canais de influência do que de compra direta.
O comportamento esperado para 2025 reforça um consumidor cada vez mais criterioso e exigente. 84% dos varejistas acreditam em maior busca por descontos agressivos, 60% apontam comparação intensa de preços e 48% projetam foco em produtos de maior valor agregado. O parcelamento segue como diferencial, com 56% das compras realizadas em 7 a 10 parcelas.
Na percepção dos varejistas, os consumidores priorizam descontos relâmpago (60%), seguidos por combos de produtos com preço especial (16%) e frete grátis (16%) como diferenciais decisivos.
Por fim, as mudanças de comportamento dos consumidores também chamam atenção: 68% já percebem maior exigência por prazos de entrega menores e 40% observam um consumo mais racional, baseado em comparação intensa de preços.
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