Bolsas apresentam forte queda após Rússia atacar Ucrânia
Momento de tensão eleva os temores sobre o abastecimento internacional de produtos básicos
As bolsas da Ásia e da Europa seguem registrando forte queda após tropas militares russas invadirem a Ucrânia, na manhã desta 5ª feira (24.fev). O preço do petróleo, por exemplo, já passou de US$ 100, chegando a US$ 105,34 por barril de Brent. O último registro similar foi em 2014, com o barril tipo Brent custando US$ 105.
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Por volta das 7h, o índice DAX da bolsa da Alemanha - a maior economia da Europa e dependente de insumos energéticos russos - caíu 4,12%, recuando para o menor patamar desde março de 2021. As bolsas de Paris, Madrid e Londres, por sua vez, tinham baixa em torno de 3%. Já em Moscou, a queda foi de 10% e o rublo caiu 7% em relação ao dólar.
Ao mesmo tempo, a bolsa de Tóquio encerrou a sessão de 4ª feira (23.fev) em baixa de 1,8%. O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, caiu 2,03%, enquanto o índice Hang Seng, de Hong Kong, caiu 3,21%. A bolsa de Sydney tombou 2,99%.
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Por outro lado, o momento de tensão foi responsável por outros ativos de considerável importância se valorizam, como o ouro e o dólar. A escalada militar, no entanto, eleva os temores sobre o abastecimento de produtos básicos como petróleo, trigo e metais, em meio a uma demanda crescente na reabertura das economias.