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Após explosões, Congresso e STF suspendem atividades nesta quinta-feira

Sessões foram canceladas até as 12h; situação será reavaliada durante a manhã

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Prédio do Supremo Tribunal Federal | Agência Brasil
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A Câmara dos Deputados, o Senado Federal e o Supremo Tribunal Federal (STF) suspenderam, até as 12h, as atividades previstas para essa quinta-feira (14). A decisão foi tomada após as duas explosões ocorridas na noite de quarta-feira (13) na Praça dos Três Poderes. O local foi interditado e passou por uma inspeção.

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“Os prédios passarão por uma varredura completa para verificação de eventuais artefatos na madrugada e manhã desta quinta-feira. O expediente foi suspenso até o meio-dia em todos os prédios, e a situação será reavaliada ao longo da manhã”, disse o STF.

Na noite de quarta, o presidente da Corte, Luís Roberto Barroso, falou por telefone com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), com o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, e com a vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão.

Barroso também conversou por mensagem com o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, que está fora do Brasil. O político disse que colocou todas as unidades de segurança e inteligência da capital para investigar as explosões. “As unidades foram orientadas a agir com rigor para identificar o autor ou autores”, disse.

O ataque

As explosões foram registradas na noite de quarta-feira. Por volta das 19h30, um carro explodiu no estacionamento que fica entre o STF e o anexo 4 da Câmara dos Deputados. Depois, uma segunda explosão foi ouvida na frente do STF.

Ministros e funcionários deixaram o prédio do STF rapidamente depois das explosões. Na Câmara, a sessão foi encerrada após pedidos de congressistas. Membros do Exército e do Batalhão da Guarda Presidencial reforçaram a segurança dos palácios do Planalto e da Alvorada. A Companhia de Choque do Exército também foi acionada.

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Segundo a Polícia Civil, um homem, identificado como Francisco Wanderley Luiz, morreu na segunda explosão. Ele, que foi candidato a vereador em Rio Sul (SC) pelo PL, é apontado como o principal suspeito, já que o veículo que explodiu estava em seu nome.

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