Pacheco dá 40 dias para reconstrução do Senado e diz que cobrará invasores
Presidente da Casa afirmou que criminosos já estão sendo identificados e serão julgados
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou, na 3ª feira (10.jan), que a recuperação do prédio da Casa deverá ser feita em até 40 dias para possibilitar a retomada dos trabalhos legislativos em fevereiro. Segundo o parlamentar, o prejuízo de R$ 4 milhões deverá ser arcado pelos golpistas que invadiram e depredaram o local.
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"Não é justo que o povo brasileiro pague por essa conta. Todo aquele que gera o dano fica obrigado a repará-lo. E aquelas pessoas que aqui estiveram para praticar os crimes no Senado já estão sendo identificadas, serão individualizadas, terão todas as informações colhidas e recolhidas num procedimento próprio da Polícia Legislativa", disse.
Pacheco ressaltou que as representações criminais serão feitas ao Supremo Tribunal Federal (STF) e aos órgãos de primeira instância. O líder disse ainda que o Senado irá ajuizar ações de reparação de danos individualmente em relação aos participantes da invasão, com medidas cautelares de sequestro e bloqueio de ativos.
"Eles deverão pagar essa conta. E nós tomaremos todas as providências para que isso aconteça em relação à invasão praticada no Senado Federal, à invasão praticada na Câmara, à invasão praticada no Congresso Nacional", frisou.
Instalação de CPI
O presidente do Senado também afirmou que há a possibilidade da instauração de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) sobre os atos criminosos contra os Três Poderes, mas apenas em fevereiro. De acordo com ele, serão investigadas as ações, falhas e omissões que culminaram na invasão e na depredação dos prédios.
Apesar do pedido, apresentado pela senadora Soraya Thronicke (União-MS), já ter mais assinaturas que o número necessário para a instalação (27), alguns parlamentares que apoiam o requerimento encerrarão os mandatos e serão substituídos. Com isso, há expectativa de que seja necessária uma coleta adicional de assinaturas.
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