Congresso
Líder do governo na Câmara diz que STF faz "ativismo político"
O deputado Ricardo Barros (PP-PR) afirmou que a Corte não deveria legislar e categorizou como "lamentável" os votos dos ministros sobre o tema
Gabriela Vinhal
• Atualizado em
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O líder do governo na Câmara dos Deputados, Ricardo Barros (PP-PR), afirmou nesta 6ª feira (4.dez) que o Supremo Tribunal Federal (STF) faz "ativismo político" no julgamento que trata da possibilidade de reeleição dos presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP).
No Twitter, o deputado disse que a Corte "não deveria legislar" e que a Constituição é clara quanto ao impedimento de continuação de mandato.
"O STF não deveria legislar. Seus ministros lendo o contrário do que está escrito. Lamentável mais este capítulo de ativismo político do poder judiciário. A vedação a reeleição na mesma legislatura foi objeto da emenda n 50 a nossa constituição. Feita para reafirmar o impedimento", escreveu.
O plenário virtual da Suprema Corte analisa nesta 6ª feira a ação do PTB, protocolada pelo presidente da sigla, Roberto Jefferson, que quer proibir a reeleição dos presidentes do Congresso.
Congressistas da base bolsonarista usaram as redes sociais para criticar o julgamento. O pastor Marco Feliciano (Republicanos-SP), disse que o país está "à beira do maior atentado contra a Constituição de 1988".
"STF está prestes a autorizar Maia a tentar o 4º mandato consecutivo como presidente da Câmara. Se ele pode ser vitalícia, então prefeitos, governadores e presidente também podem", escreveu.
O deputado Daniel Silveira (PSL-RJ) disse que senadores deveriam pedir a cassação dos ministros da Corte e chamou Alcolumbre de "rabo preso".
"Estou deputado hoje, lamento por não ser senador... Se o fosse, acho que seria o primeiro a pedir cassação de ministros do STF bem como pressionaria o presidente do Senado a votar. Pedidos tem, até meus, mas Alcolumbre senta em cima, os protege e se protege. Rabo preso é Phoda", afirmou.
No Twitter, o deputado disse que a Corte "não deveria legislar" e que a Constituição é clara quanto ao impedimento de continuação de mandato.
"O STF não deveria legislar. Seus ministros lendo o contrário do que está escrito. Lamentável mais este capítulo de ativismo político do poder judiciário. A vedação a reeleição na mesma legislatura foi objeto da emenda n 50 a nossa constituição. Feita para reafirmar o impedimento", escreveu.
O STF não deveria legislar. Seus ministros lendo o contrário do que está escrito. Lamentável mais este capítulo de ativismo político do poder judiciário. A vedação a reeleição na mesma legislatura foi objeto da emenda n 50 a nossa constituição. Feita para reafirmar o impedimento pic.twitter.com/63hLd0QY60
? Ricardo Barros (@RicardoBarrosPP) December 4, 2020
O plenário virtual da Suprema Corte analisa nesta 6ª feira a ação do PTB, protocolada pelo presidente da sigla, Roberto Jefferson, que quer proibir a reeleição dos presidentes do Congresso.
Congressistas da base bolsonarista usaram as redes sociais para criticar o julgamento. O pastor Marco Feliciano (Republicanos-SP), disse que o país está "à beira do maior atentado contra a Constituição de 1988".
"STF está prestes a autorizar Maia a tentar o 4º mandato consecutivo como presidente da Câmara. Se ele pode ser vitalícia, então prefeitos, governadores e presidente também podem", escreveu.
O deputado Daniel Silveira (PSL-RJ) disse que senadores deveriam pedir a cassação dos ministros da Corte e chamou Alcolumbre de "rabo preso".
"Estou deputado hoje, lamento por não ser senador... Se o fosse, acho que seria o primeiro a pedir cassação de ministros do STF bem como pressionaria o presidente do Senado a votar. Pedidos tem, até meus, mas Alcolumbre senta em cima, os protege e se protege. Rabo preso é Phoda", afirmou.
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