Maia defende alternância de poder nos Estados Unidos
Presidente da Câmara disse também que o presidente Jair Bolsonaro tem direito de ter sua opinião, mas que não sabe "se os EUA darão tanta bola para o Brasil"
![Maia defende alternância de poder nos Estados Unidos](/_next/image?url=https%3A%2F%2Fsbt-news-assets-prod.s3.sa-east-1.amazonaws.com%2FRodrigo_Maia_6dacab3e09.jpg&w=1920&q=90)
Publicidade
Às vésperas das eleições norte-americanas, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse nesta 2ª feira (2 nov) que não sabe se os Estados Unidos "darão tanta bola paro Brasil". Ao ser questionado se o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) esticou demais a corda ao assinalar apoio ao candidato republicano Donald Trump, Maia disse que o presidente tem direito a ter a opinião dele, mas que "pessoalmente acredita que para a democracia uma alternância de poder daria mais equilíbrio".
Em transmissão ao vivo do jornal Valor Econômico, Maia afirmou ainda que não pretende colocar em votação qualquer proposta de emenda constitucional que trate da reeleição dos presidentes da Câmara e do Senado. Neste sentido, assegurou que também não vai votar qualquer mudança no regimento interno da Casa. A afirmação contraria os interesses do correligionário e presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), que tem articulado a permanência no cargo.
Sobre a aprovação do orçamento, o presidente da Câmara disse que é essencial a aprovação da PEC emergencial antes, mas que há um impase com os líderes da Casa. "Ninguém sabe o que vem no próximo ano, uma falta de organização da agenda do Executivo. Nós estamos no limite do teto de gastos. Conseguimos aprovar a reforma tributária, falta o texto aí já pode ir pro plenário direito".
Maia, contudo, se mostrou preocupado com o andamento das pautas: "Se a pauta não andar, não é meu mandato que vai explodir, e sim o governo. Quem está desorganizando com essas obstruções na Câmara é o próprio governo e quem vai pagar a conta é o Brasil". Ele disse ainda que a prorrogação do auxílio emergencial e estado de calamidade não serão pautados.
Em transmissão ao vivo do jornal Valor Econômico, Maia afirmou ainda que não pretende colocar em votação qualquer proposta de emenda constitucional que trate da reeleição dos presidentes da Câmara e do Senado. Neste sentido, assegurou que também não vai votar qualquer mudança no regimento interno da Casa. A afirmação contraria os interesses do correligionário e presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), que tem articulado a permanência no cargo.
Sobre a aprovação do orçamento, o presidente da Câmara disse que é essencial a aprovação da PEC emergencial antes, mas que há um impase com os líderes da Casa. "Ninguém sabe o que vem no próximo ano, uma falta de organização da agenda do Executivo. Nós estamos no limite do teto de gastos. Conseguimos aprovar a reforma tributária, falta o texto aí já pode ir pro plenário direito".
Maia, contudo, se mostrou preocupado com o andamento das pautas: "Se a pauta não andar, não é meu mandato que vai explodir, e sim o governo. Quem está desorganizando com essas obstruções na Câmara é o próprio governo e quem vai pagar a conta é o Brasil". Ele disse ainda que a prorrogação do auxílio emergencial e estado de calamidade não serão pautados.
Publicidade