Depois de um dia de cerco, atirador francês não se entrega
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A operação da polícia francesa começou às 3h em um prédio de Toulouse. Houve troca de tiros na chegada dos policiais e dois deles ficaram feridos. Com o atirador cercado por todos os lados, começou uma longa negociação e muitas revelações.
Mohamed Merah, de 23 anos, nasceu na Argélia e esteve duas vezes no Afeganistão, onde recebeu treinamento da rede terrorista Al-Quaeda. Ele confessou todos os crimes. Disse ter matado três militares na semana passada em protesto contra a lei que proíbe o véu muçulmano integral na França e contra a presença de tropas francesas no Afeganistão.
Já o ataque na escola judaica, que matou um rabino e três crianças, foi para vingar o assassinato de palestinos. Os corpos foram enterrados hoje em Jerusalém.
A polícia chegou até Mohamed cruzando informações de duas pistas: um computador usado para o contato dos militares mortos e a moto utilizada nos crimes.
Mohamed tinha várias passagens pela polícia por roubos e atos violentos. Ele também era conhecido e monitorado pela divisão antiterrorista por causa de suas viagens ao Afeganistão. Mas nunca deu indícios de que preparava um ataque. A polícia e a justiça querem saber se ele agiu sozinho.
Hoje de manhã, Mohamed tinha planejado matar outro militar e nos próximos dias tinha mais dois soldados na mira. A polícia agiu a tempo de evitar as novas tragédias.
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