Julgamento do caso Eloá começa nesta segunda
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Do lado de fora do prédio onde tudo aconteceu, uma mensagem hostil. Dentro, o foco e o tom são outros. Os moradores do conjunto habitacional em Santo André na grande São Paulo lembram bem daqueles dias em outubro de 2008.
A família de Eloá nunca mais voltou a morar no apartamento. O imóvel ficou vazio por sete meses. Foi quando os novos moradores chegaram. Para os antigos, o julgamento na segunda-feira traz a lembrança de cinco dias muito difíceis.
Quando a polícia interditou o prédio, quem já estava lá dentro não pôde sair.
Preso na penitenciária de Tremembé, interior de São Paulo, Limdemberg Alves Fernandes frequenta cultos religiosos e passa a noite lendo livros. Além de homicídio duplamente qualificado, ele também responderá pela tentativa de homicídio de um policial e da estudante Nayara, amiga de eloá.
A advogada de defesa fez a última visita à Limderberg ontem a noite. A promotoria afirma que Limderberg já perseguia a namorada antes do crime. A previsão é que julgamento dure pelo menos três dias.
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