Diário da Guerra 16: siga as últimas informações sobre o ataque à Ucrânia
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SBT News
RESUMO:
- Biden diz que impedirá Rússia de fazer empréstimos com FMI
- ONU cita impacto econômico da guerra e pede cooperação internacional
- Rússia anuncia saída do Conselho da Europa
- Federação russa é sinônimo de catástrofe humanitária, diz Zelensky
- Zelensky está pronto para conversar com Putin, diz vice-presidente
- Rússia e Ucrânia afirmam compromisso com Aiea para evitar acidente nuclear
- Conflito na Ucrânia chega ao 16º dia e soma 2,5 milhões de refugiados
- UE planeja independência dos combustíveis fósseis russos até 2030
- Rússia lança três ataques aéreos contra cidade ucraniana
- Conselho de Segurança da ONU fará reunião sobre armas químicas na Ucrânia
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16h40 - O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse nesta 6ª feira (11.mar) que o país não vai "travar uma guerra contra a Rússia na Ucrânia". Segundo Biden, uma intervenção da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) no conflito representaria a Terceira Guerra Mundial.
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13h19 - O governo da Dinamarca pediu para refugiados sírios de Damasco e de outras cidades voltarem para seu país de origem, já que planeja abrigar ucranianos que fogem da invasão russa. As autoridades dinamarquesas elaboram lei para suspender as regras de asilo para refugiados ucranianos, o que fez com que a decisão da saída dos sírios gerasse controvérsias.
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13h15 - O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou que o G7 -- grupo que reúne as maiores economias do mundo -- pretende impedir que a Rússia faça empréstimos com grandes instituições financeira internacionais, como o FMI e o Banco Mundial. Além disso, o líder anunciou que mais sanções econômicas serão feitas aos russos.
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12h24 - O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, afirmou que a solução possível para as crises que o mundo enfrenta é a união. Com foco na guerra entre Rússia e Ucrânia, Guterres destacou a cooperação internacional na Assembleia Geral sobre o relatório Agenda Comum e alertou para os impactos econômicos do conflito.
Segundo o secretário-geral, os confrontos também podem aumentar indiretamente a fome global. Ele explica que a Ucrânia é uma das maiores fontes mundiais de grãos, e a situação pode fazer com que os preços subam. Além disso, Guterres fez o alerta de que o conflito reduzirá ainda mais o financiamento humanitário, aumentando o sofrimento e pobreza da população mais vulnerável.
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11h55 - Após invasão da Rússia à Ucrânia, o país - que estava suspenso do Conselho da Europa, organização de direitos humanos com sede em Estrasburgo, na França - anunciou sua saída da entidade. O ministro das Relações Exteriores, Sergei Lavrov, justificou a decisão russa "o curso dos eventos se tornou irreversível, e a Rússia não tem nenhuma intenção de aturar as ações subversivas do Ocidente".
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10h28 - Catástrofe humanitária. Foi assim que o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, classificou as ações da Federação Russa no país. Em pronunciamento na manhã desta 6ª feira (11.mar), o líder ucraniano questionou os imóveis atingidos por bombardeamentos russos, como casas, fábricas e creches, e pediu, novamente, por mais ações da União Europeia, uma vez que somente a imposição de sanções contra a Rússia não está sendo suficiente para negociar um cessar-fogo.
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9h43 - O vice-presidente da Ucrânia, Igor Zhovkva, afirmou à CNN que o líder ucraniano, Volodymyr Zelensky, está pronto para conversar diretamente com o presidente russo, Vladimir Putin, "a qualquer momento". Apesar da declaração, ele sinalizou que o país não fará compromissos com as exigências impostas pelo governo russo durante as negociações.
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7h53 - O diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atômica (Aiea), Rafael Mariano Grossi, informou que conversou com os ministros das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, e da Ucrânia, Dmytro Kuleba, para garantir a segurança das instalações nucleares ucranianas. Segundo ele, ambos os diplomatas concordaram em fazer o necessário para evitar um possível acidente químico.
A meta do chefe da Aiea era estabelecer diálogo direto de alto nível entre os dois países e, para isso, lembrou que militares russos estão controlando parte do território ucraniano, incluindo instalações nucleares. Ao fim do encontro, ele reconheceu que a reunião trilateral não foi fácil, porém um passo importante para a segurança europeia e, possivelmente, global.
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7h24 - A ofensiva russa na Ucrânia chega ao 16º dia e já soma 2,5 milhões de refugiados, além de 2 milhões de pessoas deslocadas dentro do país. Em pronunciamento na noite de ontem, o prefeito de Kiev, Vitali Klitschko, informou que mais da metade da população da capital ucraniana deixou a região. "Pelas informações que temos, um em cada dois residentes de Kiev já deixou a cidade. Kiev, no entanto, foi transformada em uma fortaleza. Cada rua, prédio e posto de controle foram fortificado", afirmou.
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5h45 - A União Europeia (UE) propôs o esboço de um plano para tornar a Europa independente dos combustíveis fósseis russos até 2030, começando pelo setor energético. A decisão vem em meio à ofensiva da Rússia na Ucrânia e uma possível retaliação do governo russo devido às sanções impostas pelo bloco contra o país.
"Devemos nos tornar independentes do petróleo, carvão e gás russos. Nós simplesmente não podemos confiar em um fornecedor que nos ameaça explicitamente. Precisamos agir agora para mitigar o impacto do aumento dos preços da energia, diversificar nossa oferta de gás para o próximo inverno e acelerar a transição energética limpa", disse a presidente da Comissão, Ursula von der Leyen.
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4h29 - Uma sequência de ataques aéreos procedentes da Rússia atingiu a cidade de Dnipropetrovsk, no sudeste da Ucrânia. Segundo informações do Ministério da Defesa local, os bombardeamentos aconteceram por volta das 6h10 (1h10 no horário de Brasília) e atingiram áreas residenciais do município, considerado o quarto maior do país, com cerca de 1 milhão de habitantes.
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01h23 - O Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU) irá realizar, nesta sexta-feira (11.mar), a pedido da Rússia, uma reunião para discutir a suposta fabricação de armas químicas na Ucrânia. O Kremlin acusa os Estados Unidos de manterem, em território ucraniano, laboratórios para a produção desse tipo de armamento.
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